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O que é e como funciona a classificação de Wagner?

O que é e como funciona a classificação de Wagner?

Publicação: 1 de maio de 2024

Última modificação: 6 meses atrás

Existem muitas formas de classificar úlceras em pés diabéticos e a classificação de Wagner é uma delas.

Essa é uma ferramenta amplamente utilizada na enfermagem para avaliar a gravidade das úlceras e o risco de amputação em pessoas com diabetes.

Como funciona a classificação de Wagner?

A classificação de Wagner consiste na utilização de 6 graus, onde avalia a progressão do acometimento do pé desde lesão superficial (Grau 0) até gangrena disseminada (Grau 5).

Após a classificação da lesão, determina-se a gravidade e escolha do tratamento.

Veja abaixo os graus da classificação de Wagner:

Grau 0: pé em risco de ulceração, mas ainda com pele íntegra e ausência de úlceras;

Grau 1: lesão superficial que atinge apenas a pele e o tecido celular subcutâneo, sem inflamação;

Grau 2: úlcera profunda com presença de infecção, mas sem envolvimento ósseo;

Grau 3: úlcera profunda, formando abscesso, celulite ou osteomielite;

Grau 4: presença de gangrena parcial no antepé;

Grau 5: presença de gangrena em todo o pé.

Pessoas diabéticas precisam inspecionar os pés regularmente – Foto: Adobe Stock

Cada grau descreve um tipo de lesão. Nesse sentido:

  • Os três primeiros graus incluem profundidade como descritor principal;
  • O quarto inclui infecção como descritor adicional;
  • E os dois últimos incluem doença vascular.

A utilização da classificação de Wagner auxilia no diagnóstico e tratamento das úlceras no pé diabético. Além disso, ajuda a prevenir qualquer complicação, mantendo uma boa qualidade de vida para o paciente.

O que é pé diabético?

São feridas que podem ocorrer no pé de pessoas com diabetes. São lesões que costumam demorar a cicatrizar devido aos níveis elevados de glicose (açúcar) no sangue e/ou circulação sanguínea deficiente.

Essa é uma das complicações mais comuns em pés e pernas de paciente com diabetes mal controlado. Contudo, esse tipo de lesão é complexo e, caso não tratada adequadamente, pode levar à amputação.

Nesse post explicamos melhor o que é pé diabético.

Sintomas do pé diabético

Os sintomas do pé diabético podem variar de pessoa para pessoa. No entanto, os sintomas mais comuns costumam ser:

  • Feridas ou rachaduras indolores;
  • Deformidade do pé;
  • Dormência ou sensação de formigamento;
  • Úlceras nos pés ou feridas que não cicatrizam;
  • Inchaço nos pés;
  • Perda de sensibilidade;
O que é e como funciona a classificação de Wagner?
Os sintomas do pé diabético tendem a piorar à noite, ao deitar. Foto: Freepik

Caso uma infecção venha a se desenvolver, o paciente também pode apresentar os seguintes sintomas:

  • Cheiro fétido;
  • Engrossamento da pele do pé;
  • Vermelhidão;
  • Lesão com saída de pus;
  • Gangrena (morte de um tecido causado por uma infecção ou falta de fluxo sanguíneo);
  • Alterações de temperatura da pele do pé.

Fatores de riscos para o desenvolvimento do pé diabético:

  • Níveis elevados de açúcar no sangue (diabetes mal controlado);
  • Falta de sensibilidade nos pés;
  • Calos ou calosidades;
  • Deformidades nos pés;
  • Má circulação sanguínea nas extremidades;
  • Histórico de úlceras nos pés ou amputação de membro inferior;
  • Deficiência visual;
  • Doença renal;
  • Pressão alta.

Como é feito o diagnóstico do pé diabético?

O diagnóstico do pé diabético é clínico, podendo ser feito por um cirurgião vascular (médico especialista em cirurgia) ou por um enfermeiro estomaterapeuta (especialista no tratamento de lesões de pele).

Além disso, o exame consiste em uma avaliação de alterações neurológicas, vasculares e mecânicas (deformidades) dos pés.

É essencial que, ao perceber qualquer ferida nos pés (mesmo que muito pequena), procure imediatamente um médico ou enfermeiro estomaterapeuta.

Tratamento

O tratamento é feito com base nos sinais e sintomas apresentados, além da classificação das lesões do pé diabético.

Quando a lesão é identificada no início, o tratamento é mais simples. Além dos cuidados com a cicatrização da pele, podem ser necessárias técnicas que aliviam a pressão na proeminência óssea, como utilização de palmilhas, calçados especiais ou muletas.

No caso de lesões contaminadas, é necessário o uso de antibióticos por via oral ou endovenosa, dependendo das condições da circulação sanguínea do paciente.

A membrana de celulose cristalina otimiza o processo de cicatrização, regenerando a pele de forma mais rápida – Foto: Vuelo Pharma

No entanto, a região comprometida com lesão ou ulceração exige cuidados especiais, como limpeza rigorosa com soro fisiológico e aplicação de curativos especiais, como é o caso da Membrana Regeneradora Porosa Membracel.

A Membracel acelera o processo de cicatrização da pele porque auxilia na drenagem do excesso de exsudato (secreção da ferida) e favorece as trocas gasosas. Esses dois fatores auxiliam na formação do tecido de granulação, etapa essencial do processo de cicatrização da pele.

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