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Reepitelização: Processo, Fases e Tratamentos Eficazes

Reepitelização: Processo, Fases e Tratamentos Eficazes

Publicação: 28 de junho de 2024

Última modificação: 12 meses atrás

Reepitelização: Processo, Fases e Tratamentos Eficazes

O processo de cicatrização possui três fases: inflamação, proliferação e remodelação. A proliferação é dividida em três subfases: reepitelização, fibroplasia e a angiogênese.

O que é Reepitelização:

A reepitelização é um processo fundamental na cicatrização de feridas, sendo responsável pela regeneração da pele.

Além disso, é um processo que envolve a migração, proliferação e diferenciação das células epiteliais para restaurar a integridade da pele após uma lesão.

Sem uma reepitelização adequada, as lesões podem permanecer abertas e suscetíveis a infecções, além de comprometidas na sua função de barreira.

Por isso é importante promover um ambiente que favoreça este processo, para uma recuperação e cicatrização rápida e eficaz.

Fases da Reepitelização:

O processo de reepitelização ocorre em três fases:

  1. Hemostasia e Inflamação (1-3 dias): após a lesão, ocorre a coagulação do sangue para estancar a hemorragia, seguida por uma resposta inflamatória que prepara o local para o reparo;
  2. Proliferação e Migração Celular (3-10 dias): células epiteliais, principalmente queratinócitos, proliferam e migram das bordas da ferida em direção ao centro, até cobrirem completamente a área lesionada;
  3. Diferenciação e Maturação Celular (10-21 dias): as células epiteliais se diferenciam da nova pele e adquirem características semelhantes à pele normal, fortalecendo a barreira cutânea.

Indicações e Aplicações:

A reepitelização é um processo natural que ocorre em diversas situações, mas pode ser estimulado em casos específicos:

  • Feridas agudas: cortes, abrasões, lacerações e outras lesões superficiais desencadeiam a reepitelização natural para promover a cicatrização;
  • Queimaduras: quando a pele é severamente danificada, como é o caso de queimaduras de segundo e terceiro grau, a reepitelização é essencial para a reconstrução da pele;
  • Úlceras venosas e arteriais: são feridas crônicas de difícil cicatrização, portanto, a reepitelização assistida pode ser necessária para acelerar o processo.

Reepitelização: Processo, Fases e Tratamentos Eficazes
As úlceras venosas são feridas nas pernas ocasionadas por conta da má circulação sanguínea. (Foto: Adobe Stock)

Tratamentos para Reepitelização:

Os tratamentos que podem acelerar a cicatrização e melhorar a qualidade da reepitelização incluem:

  • Curativos à base de hidrogel e alginatos, para criar um ambiente úmido e favorável para a migração de queratinócitos;
  • Membranas regeneradoras como a Membracel fornecem uma estrutura de suporte para o crescimento das células epiteliais, além de liberar fatores de crescimento que estimulam a reepitelização;
  • Cremes e pomadas com substâncias como aloe vera, vitamina E e zinco podem auxiliar na hidratação da pele e proliferação celular.

Uso de Membracel Membrana Regeneradora Porosa:

A Membracel é muito utilizada para acelerar a cicatrização da pele, pois mantém a umidade natural da região e, portanto, promove o ambiente ideal para o desenvolvimento do tecido de granulação.

Os poros da membrana facilitam as trocas gasosas, fator que estimula a formação do epitélio (tecido da pele). Em muitos casos, uma única membrana é necessária para a cicatrização total da lesão, o que, consequentemente, diminui o tempo e os custos de tratamento.

Reepitelização: Processo, Fases e Tratamentos Eficazes
A Membracel funciona como um substituto temporário da pele. (Foto: Vuelo Pharma)

Segundo um estudo realizado pela Associação Catarinense de Medicina (ACM), pacientes com queimaduras de segundo grau tratados com Membracel apresentaram uma reepitelização significativamente mais rápida comparada a curativos tradicionais.

Fatores que Afetam a Reepitelização:

A reepitelização, embora seja um processo natural do organismo, pode ser influenciada por diversos fatores, tanto internos quanto externos, que podem acelerar ou prejudicar a cicatrização:

Fatores Internos:

  • Idade: a capacidade de reepitelização diminui com o envelhecimento, devido à redução da produção de colágeno, aumentando o risco de skin tears (lesão por fricção);
  • Doenças crônicas: diabetes, doenças vasculares e outras condições podem prejudicar a reepitelização;
  • Estado nutricional: uma dieta rica em proteínas, vitaminas e minerais, é essencial para fornecer os nutrientes necessários à reepitelização;
  • Uso de medicamentos: corticoides e outros medicamentos podem suprimir a resposta inflamatória e a proliferação celular, afetando negativamente a reepitelização;
  • Fatores genéticos: a genética pode influenciar a capacidade de cicatrização, tornando algumas pessoas mais propensas a complicações.

Fatores Externos:

  • Gravidade da ferida: feridas profundas, extensas ou com tecido necrosado podem ter um processo de reepitelização mais lento;
  • Infecção: a presença de microrganismos na ferida impede a proliferação celular e aumenta o risco de complicações;
  • Pressão local: a pressão excessiva sobre a ferida pode dificultar o fluxo sanguíneo, retardando a reepitelização;
  • Umidade: um ambiente muito seco ou muito úmido pode prejudicar a reepitelização;
  • Tabagismo: o cigarro interfere na circulação sanguínea e na oxigenação dos tecidos, retardando a cicatrização;
  • Exposição solar: a radiação UV pode danificar as células epiteliais e prejudicar a reepitelização.

Reepitelização: Processo, Fases e Tratamentos Eficazes
A responsabilidade pelo cuidado do paciente é do profissional de saúde. (Foto: Adobe Stock)

Contudo, existem maneiras de otimizar a reepitelização e evitar complicações:

  • Procure um profissional de saúde para avaliar a ferida, identificar possíveis fatores de risco e indicar o tratamento mais adequado;
  • Manter a ferida limpa e realizar curativos regularmente é essencial para boa recuperação e cicatrização;
  • Monitore a cicatrização diariamente e fique atento aos sinais de infecção, como vermelhidão, dor, inchaço, mau cheiro, pus ou febre alta;
  • Use protetor solar com fator de proteção alto e evite a exposição direta ao sol durante a cicatrização;
  • Manter uma dieta balanceada, praticar regularmente exercícios físicos, controlar o estresse e evitar o tabagismo também contribuem para uma cicatrização mais satisfatória.

Agora que você já sabe como funciona o processo de reepitelização, conheça 6 alimentos que ajudam na cicatrização.

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