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Diabetes em crianças e adolescentes: conheça suas causas, sinais de alerta e tratamentos

Diabetes em crianças e adolescentes: conheça suas causas, sinais de alerta e tratamentos

Publicação: 18 de setembro de 2024

Última modificação: 6 meses atrás

Diabetes em crianças e adolescentes: conheça suas causas, sinais de alerta e tratamentos

O diagnóstico de diabetes em crianças é uma realidade que, apesar de ser alarmante para os pais, vem se tornado cada vez mais comum.

Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), a taxa de diabetes entre crianças e adolescentes vem aumentando, exigindo atenção e cuidados redobrados.

Contudo, quando a condição é diagnosticada de forma precoce, a condição pode ser gerenciada, possibilitando que a criança tenha uma vida ativa e saudável.

O que é diabetes?

O diabetes é uma doença que ocorre quando seu corpo não produz insulina suficiente ou quando seu corpo não pode usar a insulina que é produzida.

O diabetes é chamado de distúrbio metabólico porque a doença afeta a maneira como o corpo usa os alimentos para produzir açúcar no sangue (glicose) – principal fonte de combustível do corpo.

Tipos de diabetes mellitus:

O diabetes mellitus tipo 1 (DM1) e o diabetes mellitus tipo 2 (DM2), são condições diferentes, mas ambos podem afetar crianças e adolescentes.

Diabetes tipo 1

O diabetes mellitus tipo 1 é uma das doenças crônicas mais frequentes entre crianças e acontece quando o pâncreas produz pouca ou nenhuma insulina.

A insulina é um hormônio que normalmente ajuda a transformar a glicose (o açúcar presente no sangue) em energia para o organismo.

Quando o corpo não consegue transformar glicose em energia, a glicose se acumula no sangue, resultando em níveis elevados de açúcar no sangue.

O diabetes tipo 1 pode surgir em qualquer fase da infância, mas geralmente se manifesta entre as idades de 4 e 6 anos ou entre as idades de 10 e 14 anos.

Diabetes tipo 2

Apesar de ser mais comum entre adultos, o diabetes tipo 2 tem sido cada vez mais frequente na infância, especialmente na adolescência, devido ao aumento do número de casos de crianças com obesidade.

O diabetes tipo 2 se manifesta após a puberdade, com a taxa mais alta dos 15 aos 19 anos de idade.

Ao contrário do diabetes tipo 1, o pâncreas ainda pode produzir insulina, mas não pode produzir o suficiente para superar a resistência à insulina.

Ou seja, o pâncreas não consegue acompanhar e o nível de glicose no sangue fica muito alto, resultando no diabetes mellitus tipo 2.

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A puberdade pode acelerar o aparecimento de diabetes em adolescentes – Foto: Sociedade de Pediatria de São Paulo

Causas do diabetes infantil:

A causa do diabetes tipo 1 é desconhecida, mas acredita-se que seja uma combinação de fatores genéticos e ambientais.

O diabetes tipo 1 é uma doença autoimune, o que significa que o sistema imunológico ataca as células do pâncreas que produzem insulina.

Isso pode levar a uma deficiência parcial ou total na produção de insulina, o que faz com que a glicose permaneça na corrente sanguínea e aumente os níveis de glicemia.

Já a causa do diabetes tipo 2 está diretamente associado à obesidade infantil, a um estilo de vida sedentário, a hábitos alimentares inadequados e a um histórico familiar da doença.

Portanto, crianças que apresentam sobrepeso têm maior risco de desenvolver resistência à insulina, o que pode contribuir para o desenvolvimento da doença.

Como identificar os sinais e sintomas do diabetes infantil?

Os principais sinais e sintomas do diabetes tipo 1 são:

  • Fome frequente;
  • Sede constante;
  • Vontade de urinar diversas vezes ao dia;
  • Perda de peso;
  • Fraqueza;
  • Fadiga;
  • Mudanças de humor;
  • Náusea e vômito.

Os principais sinais e sintomas do diabetes tipo 2 são:

  • Fome frequente;
  • Sede constante;
  • Formigamento nos pés e mãos;
  • Vontade de urinar diversas vezes;
  • Infecções frequentes na bexiga, rins, pele e infecções de pele;
  • Feridas que demoram para cicatrizar;
  • Visão embaçada.

Diagnóstico do diabetes:

Após a avaliação e identificação dos sintomas, o endocrinologista – médico especialista no tratamento de pacientes com diabetes, poderá solicitar exames que confirmem o diagnóstico de diabetes. São eles:

  • Teste da picada do dedo: é feito com uma máquina de medição rápida de glicose – considerado normal até 200 mg/dL a qualquer hora do dia;
  • Exame de sangue da glicose com jejum de 8 horas: é recomendado para pessoas com mais de 40 anos ou que tem algum fator de risco – considerado normal até 99 mg/dL;
  • Teste de tolerância à glicose: é feito para calcular a glicemia antes e depois de ingerir açúcar – considerado normal até 140 mg/dL 2 horas após o exame e 199 mg/dL até 4 horas;
  • Hemoglobina glicada: é realizado para avaliar a quantidade de glicose (açúcar no sangue) dos últimos 3 meses e para avaliar melhora ou piora da doença – considerado normal até 5,7%.
Diabetes em crianças e adolescentes: conheça suas causas, sinais de alerta e tratamentos
Os testes de diabetes são importantes para identificar a doença, controlar os níveis de glicose e prevenir complicações – Foto: AdobeStock

Quais os tratamentos do diabetes?

O tratamento do diabetes tipo 1 é feito com injeções de insulina, já que o corpo não produz esse hormônio. Além disso, é indicado a prática de exercícios físicos aliada a uma dieta equilibrada de carboidratos, proteínas e gorduras.

A insulina pode ser aplicada com seringas, canetas de insulina ou sistemas de infusão contínua (“bombas” de insulina). O monitoramento dos valores de açúcar no sangue pode ser feito com medidas do açúcar no sangue ou com sensores do líquido intersticial.

Para o tratamento do diabetes tipo 2 são fundamentais mudanças no estilo de vida (com uma alimentação saudável e exercícios físicos regulares).

O uso de medicamentos via oral ou injetáveis também é indicado, sendo que a insulina também pode ser necessária. Além disso, deve ser monitorado os níveis de glicose do sangue todos os dias ou até mesmo várias vezes por dia.

O tratamento deve ser acompanhado de orientações de médicos, sendo que profissionais nutricionistas e psicólogos podem ajudar muito nesse processo.

Uso da Membracel no Tratamento do Diabetes

Um dos resultados do diabetes não controlado é a falta de sensibilidade nos nervos periféricos. Nesses casos, o diabético acaba não percebendo pequenos machucados, as lesões evoluem e se tornam de difícil cicatrização.

O cuidado com a pele comprometida exige limpeza adequada da lesão e aplicação de curativos que auxiliem no processo de cicatrização, como a Membrana Regeneradora Porosa Membracel.

Diabetes em crianças e adolescentes: conheça suas causas, sinais de alerta e tratamentos
A Membracel pode ser utilizada em qualquer situação que ocorra a falta da pele – Foto: Vuelo Pharma

Por conter poros, a membrana permite a drenagem do excesso de exsudato (secreção da ferida) e favorece as trocas gasosas. Esses dois fatores auxiliam na formação do tecido de granulação, etapa essencial do processo de cicatrização da pele.

Vivendo com diabetes

Para crianças e adolescentes, viver com diabetes pode ser uma experiência desafiadora, mas com o suporte adequado, é possível levar uma vida normal e ativa.

O primeiro passo é transformar os cuidados diários como parte da rotina, sem que isso pareça um fardo.

Incentivar a participação do monitoramento dos níveis de glicose e da aplicação de insulina, podem tornar esses momentos mais educativos e tranquilos para a criança ou adolescente.

Quando o assunto for alimentação, mostre que pode ser uma oportunidade para experimentar receitas saudáveis e saborosas, sempre mantendo uma abordagem flexível e sem restrições excessivas.

A prática de exercícios também pode ser divertida! Estimule atividades que seu filho goste, como andar de bicicleta, nadar ou jogar bola com os amigos, tudo enquanto mantém o controle da glicemia.

Por fim, ofereça apoio emocional. Esteja atento às preocupações do seu filho e converse abertamente sobre os desafios que ele pode enfrentar, seja na escola ou com os amigos.

Com carinho e paciência, você pode ajudar seu filho a perceber que, apesar do diabetes, ele pode ter uma infância e adolescência com qualidade de vida.

Ficou com alguma dúvida? Compartilha nos comentários para que possamos ajudar!

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