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Pé Diabético: Causas, sintomas e tratamento

Pé Diabético: Causas, sintomas e tratamento

Publicação: 11 de abril de 2019

Última modificação: 11 meses atrás

Como tratar pé diabético

O Pé Diabético é a denominação médica para uma das complicações mais comuns em pés e pernas de pacientes com Diabetes, sendo que suas consequências podem levar ao surgimento de feridas crônicas e de difícil cicatrização.

Vamos entender melhor o que é Pé Diabético e quais tratamentos podem ajudar.

O que é Pé Diabético?

É considerado “Pé Diabético” o quadro que envolve infecções, ulcerações e comprometimento de tecidos profundos, causados por desordens vasculares e neuropáticas (consequências do Diabetes mal controlado).

Dessa forma, os altos níveis de açúcar no sangue podem afetar os nervos e a circulação sanguínea das pernas, causando deformidades ósseas e articulares, formigamentos, agulhadas, queimação e até insensibilidade nos pés.

Assim, em muitos casos, o diabético acaba não sentindo as possíveis lesões, que podem se agravar e serem infectadas.

Ou seja, o Diabetes mal controlado torna o paciente suscetível ao desenvolvimento de pé diabético.

São características do pé diabético: temperatura ou coloração da pele alteradas, deformidade dos ossos ou tecidos, feridas, presença de inflamação ou infecção.

Médico avaliando os pés de paciente diabético
Diabéticos precisam ter cuidados com os pés. (Foto: Adobe Stock)

Sinais e Sintomas do Pé Diabético

Os principais sinais e sintomas do pé diabético são:

  • Formigamento frequente;
  • Perda da sensibilidade nos pés;
  • Dor e sensação de agulhadas;
  • Queimação nos pés e nas pernas, que podem piorar à noite, ao deitar-se;
  • Dormência;
  • Fraqueza nas pernas;
  • Feridas que demoram a cicatrizar;
  • Calosidades, deformidades, fissuras, pele seca e quebradiça.

Como identificar a infecção?

As infecções em Pé Diabético levam a condição do paciente ao estado de alerta, pois podem resultar na amputação do membro.

Então, identificar o quanto antes a infecção pode ser crucial para o sucesso do tratamento.

Veja abaixo como identificar os diferentes níveis de infecção:

  • Infecção leve: presença de exsudato purulento (secreção com pus) e vermelhidão ao redor da úlcera medindo menos de 2 cm. O tratamento, geralmente, é feito com antibióticos orais ou intramusculares.
  • Infecção moderada: vermelhidão ao redor da úlcera medindo mais de 2 cm, linfangite (inflamação dos vasos linfáticos), gangrena, abcesso profundo, comprometimento de músculos, tendões, ossos ou articulações. Pode ser necessária a internação para antibiótico parenteral (injetável).
  • Infecção grave: sinais de toxicidade sistêmica ou instabilidade metabólica. É necessária a internação para tratamento com antibiótico parenteral.

Mas lembre-se: infecções no Pé Diabético devem ser tratadas com prioridade por um profissional de saúde – como médico ou enfermeiro – para evitar futuras complicações.

O tratamento varia de acordo com o tipo da infecção (bacteriana ou fúngica) e a gravidade do quadro.

Melhores tratamentos

Logo que perceber qualquer ferida nos pés (mesmo que muito pequena), é imprescindível buscar a ajuda de um especialista, como médico ou enfermeiro estomaterapeuta.

Quando a lesão é descoberta no início, o tratamento tende a ser simples. Além de utilizar técnicas e dispositivos que aliviam a pressão na proeminência óssea (palmilhas, calçados especiais ou muletas), é preciso tomar alguns cuidados para cicatrização da pele.

Primeiramente, no caso de infecções, é necessário fazer uso de terapia medicamentosa, como antibióticos – sempre com orientação e supervisão do médico.

A região comprometida com lesão ou ulceração exige cuidados especiais, como limpeza rigorosa com soro fisiológico e aplicação de curativo especial, como é o caso da Membrana Regeneradora Porosa Membracel.

A Membracel acelera o processo de cicatrização da pele porque auxilia na drenagem do excesso de exsudato (secreção da ferida) e favorece as trocas gasosas. Esses dois fatores auxiliam na formação do tecido de granulação, etapa essencial do processo de cicatrização da pele.

Aplicação de Membracel em pé diabético
A Membracel acelera a cicatrização das feridas em pé diabético. (Foto: Vuelo Pharma)

Posso associar Membracel e antibiótico?

Sim. A Membracel pode ser, seguramente, associada à antibioticoterapia no tratamento de Pé Diabético com infecção aguda.

Ao mesmo tempo em que o antibiótico faz a infecção regredir, a Membracel trata e regenera a pele. Com a utilização da membrana, em pouco tempo já é possível perceber a evolução da cicatrização da pele.

Cenário Nacional

No Brasil, a prevalência do Diabetes Millitus (DM), vem aumentando, com estimativas de 6,2% a 6,9% da população afetada, conforme dados da Pesquisa Nacional de Saúde e do VIGITEL de 2013. O impacto do DM é significativo e está associado a complicações que variam desde doenças cardiovasculares até neuropatias, incluindo o pé diabético:

  • Úlceras nos Pés: aproximadamente 2% das pessoas com diabetes desenvolvem úlceras nos pés todos os anos, com um risco ao longo da vida de 25%;
  • Internações Hospitalares: cerca de 20% das internações de pessoas com diabetes são decorrentes de complicações nos membros inferiores;
  • Amputações: as complicações do pé diabético são responsáveis por 40% a 70% das amputações não traumáticas de membros inferiores. Estima-se que 85% das amputações sejam precedidas por ulcerações nos pés.

Como evitar feridas em Pé Diabético?

Manter a avaliação periódica dos pés é essencial, porque, dessa forma, qualquer pequena alteração poderá ser percebida já no início. Isso ajuda na escolha do tratamento correto e evita o agravamento do quadro.

Por isso, separamos algumas dicas que podem tornar a rotina de cuidados com os pés muito mais simples.

9 sinais na pele que podem indicar diabetes

Dicas

  • Verifique os pés diariamente, avaliando o surgimento de cortes, rachaduras, inchaços, bolhas, feridas, infecções ou qualquer outra característica fora do comum;
  • Se a avaliação for feita pelo próprio paciente, um espelho pode ajudar a enxergar o pé por completo;
  • Avalie a coloração das pernas e pés. No caso de inchaço, calor, vermelhidão ou dor, procure seu médico;
  • Corte as unhas em linha reta;
  • Seque bem os pés, principalmente entre os dedos;
  • Use cremes hidratantes diariamente, especialmente nos calcanhares e na planta dos pés;
  • Troque as meias todos os dias;
  • Use sapatos confortáveis e do tamanho adequado para seus pés;
  • Não use sapatos de saltos altos (com mais de 5 cm);
  • Quando for comprar sapatos, opte por prová-los no fim da tarde. Esse é o período ideal, pois os pés costumam inchar ao longo do dia;
  • Evite frio e calor extremos;
  • Pratique atividades físicas.

Calçados para diabéticos
Atenção, diabético: é importante escolher calçados confortáveis e do tamanho adequado. (Foto: Adobe Stock)

Cuidados extras

Também separamos algumas dicas de atitudes a serem evitadas para manter a saúde dos pés:

  • Não use meias apertadas;
  • Escolha palmilhas que se adaptem ao formato dos seus pés;
  • Não deixe os pés úmidos;
  • Não ande descalço (nem mesmo dentro de casa);
  • Não tome banhos muito quentes;
  • Não tente aquecer os pés com compressas de água quente ou cobertores elétricos. Você pode se queimar sem sequer perceber;
  • Não corte seus próprios calos ou calosidades;
  • Muito cuidado com unhas encravas ou lascadas. Procure ajuda profissional;
  • Ao passar o hidratante, cuide para que não fique entre os dedos dos pés.

Diabéticos têm grandes riscos de contrair infecções por meio de feridas ou machucados. Evitar o surgimento de lesões é importante para manter boa saúde e qualidade de vida.

Grande parte das amputações em diabéticos tem origem em úlceras nos pés.

Isso significa que o tratamento correto das lesões deve ser prioridade, já que uma cicatrização eficiente, além de evitar amputações, está atrelada diretamente à saúde do paciente como um todo.

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