De acordo com o Ministério da Saúde, a Doença Falciforme atinge entre 25 mil e 50 mil brasileiros, em especial a população afrodescendente. Também conhecida como anemia falciforme, é uma doença genética e hereditária, caracterizada por uma alteração nos glóbulos vermelhos, que perdem a forma arredondada e elástica, adquirindo o aspecto de foice (por isso o nome “falciforme”). Essas características dificultam a passagem do sangue por vasos pequenos e a oxigenação dos tecidos, podendo haver interrupção de fluxo sanguíneo e até morte de tecidos e órgãos.
Alguns sintomas comuns são fadiga intensa, palidez, cor amarelada na parte branca dos olhos, atraso no crescimento, feridas nas pernas, problemas neurológicos, cardiovasculares e pulmonares. As pessoas com doença falciforme apresentam anemia crônica e episódios de dor severa, devido á obstrução dos vasos.
Para ser portador da doença, é necessário que o gene alterado tenha sido transmitido pelo pai e pela mãe. Caso seja transmitido por apenas um dos pais, o filho terá o traço falciforme, ou seja, a característica será passada para os descendentes, mas a doença não se manifestará.
Tratamento
Por se tratar de uma doença hereditária, é possível detectá-la já no nascimento, por meio do teste do pezinho. Quanto mais cedo o tratamento for iniciado, menores as chances de complicações. Além disso, é importante que o portador conte com acompanhamento de uma equipe multidisciplinar de saúde, com médico, enfermeiro, nutricionista e outros profissionais que possam ser necessários. O tratamento holístico avalia a pessoa como um todo, estabilizando a doença e promovendo a melhora da qualidade de vida.
Quais são as consequêcias da síndrome e da pessoa que não trata?
Dentre as técnicas e produtos que auxiliam no tratamento das feridas causadas pela doença está a Membrana Regeneradora Porosa Membracel, indicada para acelerar a cicatrização da pele. Ao ser aplicada, a membrana diminui instantaneamente a dor, pois isola as terminações nervosas. Além disso, favorece a limpeza da ferida por meio do desbridamento autolítico e seus poros permitem a drenagem do exsudato (secreção), promovendo uma cicatrização mais rápida.