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Candidíase na pele: saiba identificar, tratar com calma e evitar voltar

Candidíase na pele: saiba identificar, tratar com calma e evitar voltar

Publicação: 1 de dezembro de 2025

Última modificação: 6 dias atrás

Candidíase na pele: saiba identificar, tratar com calma e evitar voltar

Você já sentiu uma irritação abaixo dos seios, nas dobras da barriga ou atrás das coxas após exercícios ou calor intenso? Esse desconforto pode estar relacionado à candidíase cutânea, uma infecção de pele causada pelo fungo Candida albicans.  

A boa notícia é que existem formas simples de reconhecer, tratar e prevenir essa infecção. Vamos entender melhor? 

O que é candidíase cutânea? 

candidíase cutânea é uma infecção fúngica da pele causada pelo crescimento excessivo do fungo Candida albicans, que normalmente já vive no corpo humano sem causar problemas. 

C. albicans pode aparecer com mais frequência em áreas quentes e úmidas da pele, como axilas, virilhas, pescoço, atrás dos joelhos e sob os seios. Nessas regiões, o calor e a umidade criam o ambiente perfeito para a proliferação do fungo

Em condições normais, Candida albicans não representa riscos. Mas quando o equilíbrio da microbiota da pele sofre alterações, esse fungo se prolifera descontroladamente, resultando em infecções. 

Como reconhecer os sintomas 

candidíase na pele costuma ser fácil de identificar, principalmente porque provoca desconforto nas áreas mais sensíveis do corpo. Entre os sintomas mais comuns estão: 

  • coceira intensa na região afetada; 
  • vermelhidão e irritação na pele; 
  • ardor ou sensação de queimação nas dobras; 
  • descamação leve ou aparência esbranquiçada; 
  • inchaço no local; 
  • em alguns casos, pequenas rachaduras ou bolhas doloridas. 

As lesões costumam aparecer em áreas onde há atrito e calor, como mencionado acima: abaixo dos seiosvirilhas, axilasumbigopescoçoatrás dos joelhos e entre os dedos das mãos e dos pés. Se você notar sintomas persistentes nessas regiões, é importante considerar a possibilidade de infecção de pele por fungo

Por que o fungo se prolifera? 

fungo Candida albicans se desenvolve com facilidade em ambientes quentesúmidos e pouco ventilados. Alguns fatores que favorecem a proliferação são: 

  • suor excessivo e pouca ventilação na pele;
  • clima muito quente e/ou muito úmido;
  • uso frequente de roupas intimas apertadas ou de tecido sintético;
  • higiene inadequada ou contato prolongado com a água;
  • troca pouco frequente de fraldas ou roupas intimas em crianças ou idosos;
  • uso contínuo de antibióticos ou corticoides;
  • sistema imunológico enfraquecido, como em casos de diabetes, gravidez ou obesidade;
  • doenças inflamatórias crônicas, como psoríase e dermatite atópica.

Embora a candidíase cutânea possa atingir pessoas de todas as idades, essa doença é mais comum em pessoas acima do pesocrianças que usam fraldas e em pacientes hospitalizados

Quando procurar ajuda e como é feito o diagnóstico 

É importante procurar ajuda médica quando: 

  • as lesões não melhoram após alguns dias;
  • a coceira é intensa e constante;
  • há recorrência frequente, mesmo com tratamento;
  • as lesões se espalham para outras regiões do corpo.

diagnóstico da candidíase cutânea é feito pelo dermatologista por meio da observação clínica dos sintomas e exame físico da pele. Para confirmar a presença do fungo, o médico pode realizar uma raspagem da lesão, enviando o material para análise em laboratório. 

Além disso, também podem ser solicitados exames complementares, como cultura fúngica ou teste com KOH (hidróxido de potássio), que ajudam a identificar com precisão o fungo responsável pela infecção. 

Opções de tratamento eficazes 

O tratamento da candidíase cutânea geralmente envolve o uso de antifúngicos tópicos, como clotrimazol, miconazol, nistatina, cetoconazol ou sertaconazol, que ajudam a controlar a proliferação do fungo na pele. 

Em situações de maior gravidade, lesões extensas ou casos de recorrência, pode ser necessária a avaliação médica para indicação de antifúngicos orais, como fluconazol ou itraconazol, que atuam de forma sistêmica. 

Cada caso deve ser avaliado por um profissional de saúde, que irá definir a estratégia terapêutica mais adequada de acordo com o quadro clínico. 

Cuidados práticos no dia a dia 

Além do tratamento medicamentoso, alguns hábitos simples podem acelerar a recuperação e evitar novas infecções: 

  • manter a pele limpa e seca, especialmente nas áreas de dobras;
  • evitar permanecer com roupas molhadas por muito tempo, como biquíni ou roupa de treino;
  • trocar as roupas íntimas com frequência;
  • dar preferência a peças leves e de algodão, que ajudam na ventilação da pele;
  • usar talcos ou cremes protetores para reduzir a umidade em regiões mais sensíveis;
  • manter uma alimentação equilibrada e boa hidratação.

Esses cuidados ajudam a acelerar a recuperação e reduzem o risco de novas infecções. 

Prevenção para quem já sofreu recidivas 

Para prevenir a candidíase cutânea, é importante adotar medidas de higiene e hábitos saudáveis, como: 

  • manter a higiene íntima adequada;
  • usar sabonetes suaves, de preferência com pH neutro;
  • evitar compartilhar toalhas ou objetos pessoais;
  • usar roupas de algodão e evitar tecidos sintéticos;
  • adotar uma dieta balanceada, rica em vegetais e fibras, para fortalecer o sistema imunológico;
  • reduzir o consumo de açúcares e carboidratos refinados, que favorecem a proliferação do fungo;
  • monitorar condições de saúde como diabetes;
  • evitar o uso excessivo de antibióticos;
  • controlar o estresse com práticas como meditação, atividade física ou técnicas de relaxamento;
  • realizar consultas médicas periódicas para detectar precocemente qualquer desequilíbrio que possa favorecer infecções. 

Quando é sério? 

Embora na maioria dos casos a candidíase cutânea seja leve, alguns sinais exigem atenção médica imediata: 

  • presença de fissuras profundas ou secreção purulenta;
  • recorrência frequente (4 ou mais episódios por ano);
  • falha no tratamento com pomadas ou medicamentos habituais.

Nessas situações, pode ser necessário o uso de tratamento sistêmico e investigação de condições de saúde associadas.

Ficou com alguma dúvida sobre candidíase na pele? Compartilha nos comentários para que possamos ajudar! 

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