Acompanhamos pela imprensa nessa semana o incidente envolvendo o neto da coreógrafa Deborah Colker, que teria sido impedido de embarcar em um voo por apresentar uma doença de pele. A condição em questão é epidermólise bolhosa, uma doença congênita do tecido conjuntivo que causa bolhas e erosões na pele, em consequência de traumas leves.

O enfermeiro especialista em estomaterapia – profissional especializado no tratamento de feridas – da Membracel, Antônio Rangel, explica que a pele possui duas camadas: uma externa, a epiderme, e outra interna, a derme. “Em pessoas com pele saudável, existem âncoras de proteína entre essas duas camadas que impedem que elas se movimentem independentemente uma da outra. Já em quem tem epidermólise bolhosa essas duas camadas não possuem essas âncoras, o que faz com que a pele fique extremamente frágil. Com isso, até uma leve fricção é capaz de separar as camadas e formar bolhas e feridas dolorosas.”

Segundo o enfermeiro, a causa da doença é desconhecida, mas acredita-se que seja resultado de uma anomalia na fixação da epiderme na derme. Ainda sem cura, existem tratamentos capazes de amenizar os sintomas da epidermólise bolhosa. É o caso da membrana de celulose bacteriana Membracel. “A Membracel auxilia no tratamento favorecendo a rápida cicatrização da pele lesionada, diminuindo a manipulação e a incidência de infecções, além de reduzir, consideravelmente, a dor.”

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