Disculpa, pero esta entrada está disponible sólo en Portugués De Brasil. For the sake of viewer convenience, the content is shown below in the alternative language. You may click the link to switch the active language.

Lesões de pele são interrupções da integridade cutâneo-mucosa que resultam no desequilíbrio da saúde, muitas vezes impedindo ou dificultando atividades básicas do dia a dia, como locomoção e convivência. As lesões de pele são organizadas em diversas classificações e, por isso, exigem tratamentos diferenciados. Podem ser classificadas conforme as descrições abaixo:

 

Feridas crônicas

Quando o processo de cicatrização não ocorre da forma fisiologicamente esperada, demorando mais tempo do que o esperado. Geralmente, estão associadas a doenças pré-existentes, como diabetes e insuficiência venosa. São exemplos de feridas crônicas as lesões por pressão, feridas do pé diabético, feridas infectadas, úlceras varicosas, entre outras.

Em geral, podem ter a cicatrização complicada por processos infecciosos ou em decorrência de doenças pré-existentes.

 

Feridas agudas

Em geral, têm início e cura rápidos, podendo ser traumáticas ou cirúrgicas. Geralmente, a cicatrização ocorre dentro do período esperado e sem complicações.

A principal causa são traumatismos, mas também podem ser causadas por feridas térmicas, infecciosas, químicas, vasculares, alérgicas e radioativas.

As feridas podem, ainda, ser classificadas como:

   

     – Superficiais: quando ocorrem na epiderme, derme ou hipoderme, como, por exemplo, lesões dermatológicas;

     – Profundas: quando outras estruturas são atingidas, como músculos, articulações, cartilagens, tendões, ligamentos, ossos, órgãos cavitários, etc.

     – Fechadas: quando a continuidade da pele e dos tecidos não é danificada;

     – Abertas: quando ocorre a descontinuidade e rompimento da barreira de proteção da pele, aumentando os riscos de infecção;

     – Simples: evoluem rapidamente para a cicatrização;

     – Complexas: com evolução mais lenta e progressiva, têm maior tendência para cronicidade. Quando apresentam processo infeccioso (por estarem contaminadas, colonizadas ou infectadas), podem conter tecidos desvitalizados, exsudação abundante e odor característico.

 

Como ocorre o processo de cicatrização de uma lesão?

A cicatrização da pele não é uma fórmula pronta que sempre apresenta o mesmo resultado. Cada organismo reage de uma maneira ao tratamento, podendo, inclusive, ser influenciado por fatores externos. O tipo da lesão, a faixa etária do paciente, a existência de doenças crônicas, a utilização de terapia medicamentosa e o tratamento tópico adequado são alguns dos fatores que podem interferir na reepitelização (cicatrização) da pele.

Apesar dessas particularidades, é possível identificar três fases comuns nos processos de cicatrização que resultam na regeneração tecidual.  Veja quais são elas:

FASE 1 – INFLAMATÓRIA
Tem como característica principal a presença do exsudato (secreção da lesão), que pode durar de um a quatro dias, variando de acordo com a extensão e natureza da lesão. Nessa fase acontece a liberação de mediadores químicos e a ativação do sistema de coagulação sanguínea, podendo haver edema, vermelhidão e dor.

FASE 2 – PROLIFERATIVA
É a fase da regeneração, que pode durar de 5 a 20 dias. Aqui ocorre a proliferação de fibroblastos, que dão origem ao processo chamado de “fibroplasia”. As células se proliferam, resultando em rica vascularização e infiltração de macrófagos. Somados, esses processos formam o tecido de granulação, parte essencial da cicatrização da pele.

FASE 3 – REPARO
Essa última fase pode durar meses. O tecido formado na fase anterior é remodelado e a densidade celular e a vascularização são diminuídas. Para aumentar a resistência do tecido e melhorar o aspecto da cicatriz, as fibras são realinhadas, o que altera progressivamente a tonalidade da cicatriz, passando do vermelho escuro ao tom rosa claro.

 

Tratamento

O tratamento, tanto das feridas crônicas quanto das agudas, deve ser realizado a partir das orientações de um profissional da saúde, de forma individualizada e holística. Para isso, devem ser consideradas a evolução do quadro, as características físicas da ferida e o estado de saúde do paciente, de forma geral. O acompanhamento da equipe de enfermagem, principalmente do enfermeiro estomaterapeuta (especialista em feridas), é essencial, pois o tratamento de feridas está diretamente relacionado com a qualidade de vida do paciente, podendo influenciar fortemente no aumento da morbidade e mortalidade, principalmente de idosos.

Membracel é muito utilizada para o tratamento de lesões de pele, pois acelera a cicatrização por meio do desenvolvimento do tecido de granulação. Os poros da membrana facilitam a drenagem do exsudato e as trocas gasosas, fatores que estimulam a formação do epitélio (tecido da pele). Em muitos casos, uma única membrana é necessária para a cicatrização total da lesão, o que, consequentemente, diminui o tempo e os custos de tratamento.

 

Cuidados extras

Nessas três fases, alguns cuidados são importantes para que a regeneração ocorra conforme o esperado e a lesão não deixe marcas. Manter o organismo hidratado é essencial, assim como manter uma dieta equilibrada, composta por alimentos ricos em vitaminas, nutrientes, proteínas e carboidratos. Além disso, é muito importante evitar a exposição ao sol e, após a cicatrização, utilizar protetor solar diariamente. A ação dos raios UVA e UVB pode tornar as cicatrizes mais visíveis. Passar cremes hidratantes também ajuda a manter a nova pele hidratada. Nunca passe produtos caseiros na lesão, como pasta de dente, borra de café, chás, manteiga, açúcar, etc. A utilização de produtos que não são específicos para o tratamento de feridas pode atrapalhar a cicatrização e gerar problemas ainda mais sérios, como infecções. 

Quer ver outros casos de tratamentos com a Membrana Regeneradora Porosa Membracel? Clique aqui.

COMENTE ESTA PUBLICACIÓN