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Como Tratar a Incontinência Urinária Feminina? Descubra Aqui

Como Tratar a Incontinência Urinária Feminina? Descubra Aqui

Publicação: 19 de março de 2025

Última modificação: 3 meses atrás

Como Tratar a Incontinência Urinária Feminina? Descubra Aqui

O que é a incontinência urinária feminina?

A incontinência urinária feminina é a perda involuntária de urina, um problema que afeta a qualidade de vida de milhões de mulheres no mundo todo.

A condição pode ocorrer em diferentes situações do dia a dia, como ao tossir, espirrar, rir ou até mesmo ao praticar atividades físicas.

Dados da Sociedade Brasileira de Urologia mostram que a incontinência urinária atinge cerca de 35% das mulheres com mais de 40 anos e após a menopausa, e 40% das gestantes, afetando diretamente a qualidade de vida e autoestima.

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A gestação após 20 semanas é um fator que pode desencadear o escape de urina – Fonte: Adobe Stock

A incontinência urinária não é uma condição única, mas sim um conjunto de diferentes manifestações, cada uma com causas e características especificas.

Os principais tipos são:

  • Incontinência urinária de esforço: ocorre quando há perda involuntária de urina ao realizar esforços físicos, como tossir, espirrar, rir ou levantar peso.
  • Incontinência urinária de urgência: caracteriza-se por uma vontade súbita e intensa de urinar, muitas vezes sem tempo de chegar ao banheiro.
  • Incontinência urinária mista: é a combinação dos sintomas da incontinência de esforço e de urgência.

Independentemente do tipo e da quantidade de urina perdida, a incontinência urinária causa um impacto muito grande na vida das mulheres.

No entanto, é importante saber que existem tratamentos eficazes para controlar e até eliminar o problema, melhorando a qualidade de vida.

Causas da incontinência urinária feminina

A incontinência urinária feminina pode ser causada por diversos fatores, sendo os mais comuns:

  • Alterações hormonais: menopausa pode deixar os tecidos do sistema urinário menos elásticos, dificultando o controle da bexiga.
  • Aumento da pressão abdominal: gravidez, obesidade, tosse crônica, constipação crônica e exercícios físicos de alto impacto.
  • Traumas e cirurgias: parto vaginal (normal ou fórceps), lesões no períneo e cirurgias ginecológicas como histerectomia.
  • Doenças neurológicas: AVC, esclerose múltipla, lesão na medula espinhal e neuropatias periféricas.
  • Infecções urinárias: inflamações na bexiga podem causar episódios temporários de incontinência.
  • Envelhecimento: com o avanço da idade, os tecidos e músculos da região pélvica perdem elasticidade, reduzindo a capacidade de controle da bexiga.
  • Uso de medicamentos: diuréticos, antidepressivos e sedativos podem interferir no controle urinário.

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O uso de certos medicamentos podem desencadear o escape de urina – Fonte: Pixabay

Sintomas e diagnóstico

Os principais sintomas da incontinência urinária feminina são:

  • Perda de urina ao tossir, espirrar, rir ou fazer atividades físicas.
  • Perda de urina ao levantar peso.
  • Vontade urgente e frequente de urinar.
  • Acordar várias vezes à noite para urinar (noctúria).
  • Sensação de esvaziamento incompleto da bexiga.

Para identificar a causa e o tipo de incontinência urinária, o médico pode solicitar diferentes avaliações, como:

  • Histórico clínico e exame físico, que inclui perguntas sobre sintomas, frequência das perdas urinárias e histórico ginecológico.
  • Diário miccional, onde a paciente registra a quantidade de líquidos ingeridos, a frequência urinária e eventuais escapes ao longo do dia.
  • Exames laboratoriais, como urinálise para descartar infecções ou outras condições.
  • Exames de imagem, como ultrassom do trato urinário para avaliar alterações na bexiga e na uretra.
  • Estudos urodinâmicos, que medem a pressão dentro da bexiga e o funcionamento dos músculos envolvidos no controle urinário.
  • Urofluxometria, que avalia o fluxo urinário e possíveis obstruções.
  • Cistoscopia, para visualizar a bexiga internamente (útil em casos de suspeita de lesões ou outras anormalidades).

Incontinência urinária feminina tem cura?

A boa notícia é que, sim, a incontinência urinária feminina pode ser tratada e, em muitos casos, curada.

Atualmente, existem diversas opções terapêuticas que ajudam a reduzir ou até eliminar os episódios de perda urinária, proporcionando mais qualidade de vida para as pacientes

No entanto, o sucesso do tratamento depende de fatores como o tipo e a gravidade da incontinência, a idade da paciente e seu histórico médico.

Em alguns casos, mudanças simples nos hábitos diários já fazem diferença, enquanto em outros é necessário um tratamento mais estruturado.

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Manter-se ativo ajuda no tratamento da incontinência urinária – Foto: Freepik

Tratamentos para incontinência urinária feminina

O tratamento para a incontinência urinaria feminina varia conforme o tipo e a gravidade da condição, bem como as necessidades especificas de cada paciente.

Mudanças de estilo de vida

Algumas mudanças de hábito no dia a dia podem ajudar a controlar os episódios de incontinência urinária:

  • Dieta balanceada: evitar alimentos irritantes para a bexiga, como bebidas alcoólicas, cafeína e alimentos cítricos.
  • Controle da hidratação: reduzir a ingestão de líquidos à noite para evitar idas frequentes ao banheiro durante o sono.
  • Evitar sobrecarga na bexiga: não esperar muito tempo para ir ao banheiro, pois o ideal é urinar a cada 3 horas.
  • Controle de doenças subjacentes: controlar condições como diabetes e infecções urinárias que podem agravar a incontinência.

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Adotar hábitos saudáveis são essenciais para prevenir e tratar a IU – Fonte: Freepik
Tratamento clínico da incontinência urinária de esforço

A incontinência de esforço que ocorre quando há perda involuntária de urina ao realizar esforços físicos, pode ser tratada com:

  • Fisioterapia do assoalho pélvico: exercícios específicos para fortalecer os músculos responsáveis pelo controle urinário.
  • Tratamento da hipotrofia genital: o uso de estrogênio tópico ou terapias como a laserterapia pode ajudar a recuperar a tonicidade muscular e melhorar a função do assoalho pélvico.

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Treinamento da musculatura do assoalho pélvico – Foto: Freepik
Tratamento clínico da incontinência urinária de esforço

Quando os tratamentos clínicos não são suficientes, as opções cirúrgicas podem ser consideradas:

  • Sling: o procedimento padrão, onde uma faixa de material sintético é colocada para dar suporte à uretra.
  • Burch: uma técnica cirúrgica sem o uso de faixa, onde os ligamentos que sustentam a bexiga são reposicionados.
  • Injeção periuretral: injeção de substâncias para aumentar a resistência da uretra e prevenir vazamentos.

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A injeção periuretral é um procedimento minimamente invasivo – Foto: Freepik
Tratamento clínico da bexiga hiperativa

A bexiga hiperativa é caracterizada pela vontade urgente e frequente de urinar e pode ser tratada com:

  • Fisioterapia do assoalho pélvico: pode ser combinada com neuroestimulação no nervo tibial posterior para melhorar o controle da bexiga.
  • Medicamentos orais: o uso de medicamentos como anticolinérgicos, antidepressivos tricíclicos e beta3 agonistas pode ajudar a controlar os sintomas.

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O uso de medicamentos para tratar a IU devem ser indicados por um médico especialista – Foto: Freepik
Tratamento cirúrgico da bexiga hiperativa

Nos casos mais graves de bexiga hiperativa, quando os tratamentos clínicos não têm resultado, as opções cirúrgicas podem ser recomendadas:

  • Injeção de toxina botulínica na bexiga: ajuda a reduzir a atividade excessiva da bexiga.
  • Neuromodulação sacral: estimulação elétrica dos nervos sacrais para controlar a função da bexiga.

Como prevenir ou reduzir os sintomas da incontinência urinária

Algumas medidas podem ajudar a prevenir a incontinência urinária ou reduzir os sintomas:

  • Controlar o peso corporal;
  • Praticar exercícios de fortalecimento do assoalho pélvico regularmente ou fisioterapia do assoalho pélvico com profissionais especializados;
  • Reduzir a ingestão de líquidos antes de dormir;
  • Programar idas ao banheiro em intervalos regulares, mesmo quando não houver vontade de urinar;
  • Evitar bebidas irritantes para a bexiga, como café, álcool e bebidas cítricas;
  • Manter uma dieta rica em fibras, com alimentos como frutas, vegetais e grãos integrais;
  • Evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool;
  • Beber bastante água e praticar atividades físicas regulares;
  • Evitar o uso excessivo de diuréticos.

Se os sintomas persistirem, é importante procurar orientação médica para um diagnóstico e tratamento adequado.

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