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O que é oncologia? Saiba o que faz um médico oncologista

O que é oncologia? Saiba o que faz um médico oncologista

Publicação: 16 de setembro de 2025

Última modificação: 1 hora atrás

O que é oncologia? Saiba o que faz um médico oncologista

Segundo o Revista Brasileira de Cancerologia, até 2030 o Brasil pode registrar 25 milhões de novos casos de câncer por ano. Nesse cenário, o oncologista é o especialista fundamental para o diagnóstico e tratamento dos diferentes tipos de câncer. 

O que é um oncologista?

O oncologista é o médico especializado no diagnóstico e tratamento do câncer. Cada tipo de câncer pode indicar diferentes terapias, como quimioterapia, hormonioterapia, imunoterapia e terapias-alvo, sempre com o objetivo de controlar a doença, aliviar sintomas e oferecer mais qualidade e tempo de vida ao paciente.

Além do cuidado médico, o médico oncologista também orienta sobre efeitos colaterais dos tratamentos e atua junto a uma equipe multidisciplinar, que inclui enfermeiros, psicólogos, nutricionistas, fisioterapeutas, estomaterapeutas e outros profissionais de saúde.

É importante saber que o oncologista pode atuar em diferentes especialidades médicas, cada uma com uma função específica no cuidado com o paciente:

  • Oncologia clínica é a área que realiza o tratamento do câncer com medicamentos (quimioterapia, hormonioterapia, terapias alvo-molecular, anticorpos e imunoterapia), sem necessidade de cirurgias.
  • Oncologia cirúrgica é responsável pelo tratamento cirúrgico dos tumores, seja para diagnóstico, retirada total ou redução da massa tumoral.
  • Oncologia radioterápica (radioterapia) é a especialidade que utiliza radiação controlada para destruir as células cancerígenas.
  • Oncologia pediátrica é uma subespecialidade dedicada ao tratamento do câncer em crianças, considerando suas particularidades de desenvolvimento.

O que é oncologia? Saiba o que faz um médico oncologista

O que é oncologia?

A oncologia, também chamada de cancerologia ou cancrologia, é uma especialidade médica que estuda a formação das neoplasias (tumores), que são crescimentos celulares anormais, podendo ser benignos (não cancerígenos)ou malignos (cancerígenos).

Os principais tipos de câncer tratados pela oncologia são:

  • Câncer de mama;
  • Câncer de colo do útero e corpo do útero;
  • Câncer de ovário, vulva e vagina;
  • Câncer de próstata, testículo e pênis;
  • Câncer de bexiga e rim;
  • Câncer de pulmão e brônquios;
  • Câncer de cólon e reto;
  • Câncer de esôfago, estômago, fígado e pâncreas;
  • Câncer de cabeça e pescoço;
  • Câncer de tireoide;
  • Câncer de ossos e tecidos conjuntivos;
  • Câncer do sistema nervoso central;
  • Câncer hematológico, como leucemias e linfomas;
  • Câncer de pele;
  • Câncer infantojuvenil.

Com o avanço da medicina, a oncologia passou a oferecer tratamentos que podem ter intenção curativa ou paliativa, sempre adaptados às necessidades individuais do paciente, visando o controle da doença, o alívio dos sintomas e uma melhor qualidade de vida durante todas as etapas do tratamento.

O que é oncologia? Saiba o que faz um médico oncologista

Quais doenças o oncologista trata?

O oncologista atende desde os cânceres mais comuns, como cólon, estômago, mama e próstata, até os mais raros, como como tumores ósseos e do sistema nervoso central. Além disso, também trata cânceres hematológicos (câncer de sangue), como leucemias, linfomas e mieloma múltiplo.

Quando procurar um oncologista?

Na maioria das vezes, o paciente não procura diretamente um oncologista. Geralmente, o diagnóstico ou a suspeita de câncer surge em consultas de rotina ou em exames solicitados por profissionais como dermatologistas, ginecologistas, urologistas ou ortopedistas.

Quando há indícios da doença, o paciente é encaminhado ao oncologista, que é o especialista responsável por confirmar o diagnóstico e conduzir o tratamento.

Ainda assim, é importante saber quais sintomas podem indicar a necessidade de uma avaliação médica:

  • caroços ou nódulos palpáveis;
  • emagrecimento sem causa aparente;
  • dores constantes ou fadiga que não melhora com o descanso;
  • febre frequente, especialmente à noite;
  • suor noturno excessivo;
  • dores de cabeça persistentes, tonturas, visão turva ou alterações na audição;
  • náuseas e vômitos recorrentes;
  • alterações nos hábitos intestinais, como constipação ou diarreia frequentes;
  • presença de sangue nas fezes, na urina ou no vômito;
  • sangramentos frequentes fora do período menstrual;
  • alterações no órgão sexual masculino, como dor ou inflamação;
  • dificuldade para engolir, tosse persistente ou falta de ar;
  • manchas ou pintas que mudam de cor, forma ou tamanho;
  • feridas que não cicatrizam ou irritação constante;
  • fraqueza nos membros.

O que é oncologia? Saiba o que faz um médico oncologista

Além dos sintomas, existem fatores que aumentam as chances de desenvolver câncer, como:

  • Causas externas: tabagismo, consumo excessivo de álcool, exposição solar sem proteção, radiação, contato com substâncias químicas, infecções como HPV e Helicobacter pylori.
  • Estilo de vida: sedentarismo, obesidade e alimentação pobre em nutrientes estão associados a diversos tipos de câncer.
  • Causas internas: predisposição genética, alterações hormonais e condições imunológicas podem aumentar a vulnerabilidade do organismo.
  • Envelhecimento: com o tempo, as células acumulam mais mutações e se tornam mais suscetíveis a transformações malignas, o que explica a maior incidência de câncer em idosos.

Quanto mais cedo um oncologista for consultado, maiores as chances de iniciar um tratamento eficaz, com melhores resultados e menos impacto na qualidade de vida.

Por isso, se houver suspeita clínica, histórico familiar de câncer ou sintomas persistentes, procurar esse especialista é fundamental.

Principais exames solicitados pelo oncologista

Para definir o diagnóstico correto e indicar o tratamento mais adequado, o oncologista solicita uma série de exames que ajudam a identificar a presença do câncer, o tipo de tumor e o estágio da doença.

Os principais exames para diagnosticar câncer são:

  • Exames clínicos e físicos detalhados, a partir da avaliação dos sintomas e histórico do paciente, que orienta os próximos passos da investigação.
  • Exames endoscópicos, que permitem visualizar diretamente a área afetada, como endoscopia digestiva alta, colonoscopia, broncoscopia, colposcopia, laparoscopia e cistoscopia.
  • Mamografia, exame fundamental para o rastreamento e diagnóstico do câncer de mama.
  • Exames de imagem, como tomografia computadorizada, ressonância magnética, PET-Scan e ultrassonografia, que ajudam a avaliar o tamanho do tumor, sua localização e possíveis metástases.
  • Biópsia, considerada o exame definitivo para confirmar o câncer. Nela, o médico retira uma pequena amostra de tecido da área suspeita, que é analisada em laboratório por um patologista por meio do exame histopatológico.

O que é oncologia? Saiba o que faz um médico oncologista

Esses exames não apenas confirmam a presença do câncer, como também permitem estadiar a doença (avaliar se há disseminação para linfonodos ou outros órgãos), selecionar o tratamento mais adequado, prever complicações e acompanhar os resultados obtidos.

Além disso, o oncologista avalia a condição funcional do paciente, ou seja, se o organismo tem condições de suportar determinadas terapias, garantindo mais segurança e qualidade de vida durante o tratamento.

Tratamentos oncológicos disponíveis

Segundo Instituo Nacional de Câncer (INCA), as três principais formas de tratamento são cirurgia, quimioterapia e radioterapia, mas outras abordagens, como imunoterapia, hormonioterapia, terapia-alvo e os cuidados paliativos, também fazem parte do cuidado oncológico.

Cirurgia oncológica

O tratamento cirúrgico pode ter três diferentes finalidades:

  • diagnóstica, quando retira uma amostra de tecido para biópsia;
  • curativa, quando remove totalmente o tumor;
  • paliativa, quando reduz a quantidade de células tumorais ou controla os sintomas que comprometam a qualidade de vida do paciente.

O procedimento deve considerar tanto os aspectos técnicos da doença (conhecimento a respeito da doença, técnicas cirúrgicas, execução correta e completa do procedimento) quanto a preparação do paciente e de seus familiares para o processo cirúrgico.

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Quimioterapia

A quimioterapia é um tratamento sistêmico, ou seja, age em todo o corpo. Utiliza medicamentos antineoplásicos que circulam pela corrente sanguínea, podendo ser administrados por via intravenosa, oral, intramuscular ou subcutânea. O objetivo é destruir ou impedir a multiplicação das células cancerígenas, mas também pode afetar células saudáveis, o que explica os efeitos colaterais.

Hormonioterapia: considerada também uma forma de quimioterapia, pode ser indicada para cânceres dependentes de hormônios, como os de mama e próstata. O tratamento bloqueia ou reduz a ação dos hormônios que estimulam o crescimento tumoral.

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Radioterapia

A radioterapia é um tratamento local, que utiliza radiações ionizantes para destruir células tumorais, preservando ao máximo os tecidos saudáveis. O procedimento pode ser feito de duas formas:

  • Radioterapia externa (teleterapia), em que a radiação é aplicada de fora do corpo;
  • Braquiterapia, quando a fonte de radiação é colocada próxima ou dentro da área tumoral.

Além disso, a radioterapia pode ter um caráter curativo (radical), remissivo, profilático, ablativo ou paliativo.

Imunoterapia

Na imunoterapia, o tratamento fortalece o sistema imunológico do próprio paciente para que ele reconheça e combata as células cancerígenas. Entre os principais tipos estão:

  • Anticorpos monoclonais, projetados para atacar células tumorais;
  • Inibidores de checkpoint imunológico, que desbloqueiam as defesas naturais;
  • Vacinas terapêuticas, produzidas a partir das células do próprio tumor.

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Terapia-alvo

A terapia-alvo foca exclusivamente nas células cancerígenas mutadas, poupando células saudáveis. Os medicamentos atuam em moléculas específicas das células tumorais, impedindo que elas cresçam ou se multipliquem.

Cuidados paliativos

Além das terapias contra o tumor, os cuidados paliativos são fundamentais para garantir um cuidado humanizado. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os cuidados paliativos visam melhorar a qualidade de vida do paciente e de seus familiares, controlando sintomas físicos (como dor e fadiga) e oferecendo suporte emocional, social e espiritual.

O que é oncologia? Saiba o que faz um médico oncologista

Cuidados pós-tratamento e recuperação

O fim do tratamento oncológico não significa o fim dos cuidados. A fase de recuperação é muito importante para ajudar o organismo a se restabelecer, reduzir riscos de complicações e prevenir uma possível recidiva da doença. Nessa etapa, a atenção se volta não apenas para a saúde física, mas também para o bem-estar emocional e social do paciente.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 40% das mortes por câncer poderiam ser evitadas com medidas preventivas. Por isso, mesmo após o tratamento, adotar hábitos saudáveis é fundamental para manter a qualidade de vida e proteger contra o reaparecimento da doença.

Alguns cuidados recomendados pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA) são:

  • Não fumar: o cigarro contém substâncias altamente tóxicas e cancerígenas, além de contribuir para a poluição ambiental.
  • Alimentação saudável: priorizar alimentos naturais, como frutas, legumes e cereais integrais, e reduzir o consumo de ultraprocessados.
  • Praticar atividade física e manter o peso adequado: uma rotina ativa fortalece o organismo, melhora a disposição e reduz o risco de várias doenças.
  • Amamentação: no caso das mulheres, amamentar protege contra o câncer de mama.
  • Vacinação: a vacina contra o HPV e contra a hepatite B são medidas eficazes para prevenir cânceres relacionados a esses vírus.
  • Evitar álcool e exposição solar inadequada: reduzir o consumo de bebidas alcoólicas e usar proteção contra o sol são atitudes simples que fazem grande diferença.
  • Atenção ao ambiente de trabalho: proteger-se contra agentes químicos, físicos e biológicos que podem aumentar o risco de câncer.

Após o término do tratamento, o oncologista define um plano de acompanhamento com consultas regulares e exames de controle. Esse monitoramento permite identificar precocemente qualquer alteração e orientar sobre cuidados necessários ao longo da recuperação.

Além disso, cuidar da saúde emocional também é parte da recuperação. Participar de grupos de apoio, manter uma rede de relações sociais e buscar acompanhamento psicológico, quando necessário, pode ajudar o paciente a retomar sua rotina com mais equilíbrio e confiança.

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