O uso de pomadas e óleos juntamente com a Membracel pode prejudicar o tratamento da membrana
Quando se trata de cuidar de feridas e lesões na pele, a escolha dos produtos certos desempenha um papel crucial no processo de cicatrização.
Entre os diversos tratamentos disponíveis, a Membrana Regeneradora Porosa Membracel se destaca como uma opção altamente eficaz para acelerar a recuperação da pele lesionada.
Como funciona a Membracel?
A Membrana Regeneradora Porosa Membracel funciona como um substituto temporário da pele e pode ser utilizado em qualquer situação que ocorra a perda da pele, seja em lesões superficiais ou profundas.
Os poros da membrana permitem não apenas a drenagem adequada do exsudato – um líquido que pode se acumular e atrasar o processo de cicatrização – mas também facilitam as trocas gasosas essenciais para a formação de novo tecido.
Além disso, os poros ajudam a manter a umidade natural da área lesionada, condição necessária para um processo cicatricial eficiente.
Por que o uso de pomadas ou óleos junto com a Membracel atrasa o processo de cicatrização da lesão?
Não indicamos a associação de produtos oleosos à Membracel, pois esse tipo e produto prejudica a aderência da membrana ao leito da lesão, fazendo com que o curativo se desloque ou mesmo se desprenda, expondo a lesão a contaminações e complicações.
A Membracel adere na umidade da lesão e, pouco após a aplicação, tem sua aderência totalizada, ficando fixa na lesão pelo tempo determinado pelo profissional de saúde.
Uma vez que a lesão exige limpeza diária e troca do curativo secundário, a limpeza da lesão deve ser feita por cima da membrana (sem retirá-la), pressionando-a levemente para retirar o excesso de exsudato que possa estar por baixo da membrana.

Cuidados importantes no tratamento com a Membracel
- Realizar a troca do curativo secundário (gaze ou absorvente) diariamente ou sempre que estiver saturado;
- Limpar a pele lesionada com soro fisiológico em jato (ou outra solução específica para limpeza) e gaze, comprimindo suavemente a membrana para que o excesso de exsudato possa ser retirado através dos poros;
- Repetir esse processo por pelo menos 3 vezes e, então, sobrepor uma nova gaze e enfaixar a região lesionada;
- Inicialmente, as trocas da membrana devem ser feitas a cada 5 a 7 dias. Com a melhora da lesão, pode-se aumentar esse intervalo para 12 dias;
- No caso de lesões contaminadas, curativos de carvão ativado ou antibioticoterapia podem ser associados à membrana sem problema algum.
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Andrezza Silvano Barreto Enfermeira formada pela UFC | Pós-Graduanda de Estomaterapia pela UECE | Mestre pelo Programa de Pós-graduação em Cuidados Clínicos pela UECE | Consultora Especialista de Produtos da Vuelo Pharma | Consultora de produtos Kalmed Hospitalar desde 2021 | Enfermeira da Equipe de Estomaterapia do Hospital Geral César Cals | Colabora externa da Liga Acadêmica de Enfermagem em Estomaterapia (UFC) desde 2020 com atuação no ambulatório de feridas e incontinência urinária | Preceptora da Pós-graduação em Estomaterapia – UFC no ambulatório de incontinência urinária