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Como o tabagismo pode aumentar o risco de desenvolver o diabetes tipo 2?

Como o tabagismo pode aumentar o risco de desenvolver o diabetes tipo 2?

Publicação: 2 de setembro de 2024

Última modificação: 6 meses atrás

Como o tabagismo pode aumentar o risco de desenvolver o diabetes tipo 2?

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o tabaco mata mais de 8 milhões de pessoas em todo o mundo todos os anos. Além disso, mais de 7 milhões dessas mortes são devidos ao fumo direto do tabaco, enquanto cerca de 1,2 milhões são devidos à exposição de não-fumantes ao fumo passivo.

O Que é Diabetes Tipo 2?

A Federação Internacional de Diabetes (IDF) estima que 537 milhões de pessoas têm diabetes, um número que deve continuar a aumentar nos próximos anos.

O diabetes tipo 2 é uma condição crônica que afeta a forma como o corpo processa o açúcar no sangue (glicose).

Ao contrário do diabetes tipo 1, em que o corpo não produz insulina, o diabetes tipo 2 ocorre quando o corpo se torna resistente à insulina ou quando o pâncreas não produz insulina suficiente para manter os níveis normais de glicose.

Como o Tabagismo está Relacionado ao Diabetes?

Vários fatores aumentam o risco de desenvolver diabetes tipo 2, incluindo obesidade, estilo de vida sedentário, má alimentação, idade e genética.

Porém, pesquisas recentes também identificaram que o tabagismo ativo e passivo estão associados ao risco de desenvolver diabetes tipo 2.

Como o tabagismo pode aumentar o risco de desenvolver o diabetes tipo 2?
Diabetes tipo 2 é o tipo mais comum de diabetes – Foto: Freepik

Fumar contribui para a resistência à insulina, uma condição em que as células do corpo não respondem adequadamente à insulina. Essa resistência eleva os níveis de açúcar no sangue e, eventualmente, ao diabetes tipo 2.

O uso de tabaco pode contribuir para danos nos nervos, levando à neuropatia diabética. Também pode resultar em má circulação sanguínea e danos nos nervos dos pés, aumentando o risco de úlceras nos pés, infecções e, em casos graves, amputações de membros inferiores.

Fumo passivo e diabetes tipo 2

O tabagismo passivo, chamado Secondhand smoke (SHS), também apresenta riscos à saúde, incluindo uma maior probabilidade de desenvolver diabetes tipo 2.

Uma meta-análise de 10 estudos de coorte encontrou um risco significativamente maior de diabetes do tipo 2 em não fumantes expostos ao fumo passivo do que em não fumantes que não foram expostos.

Como o tabagismo pode aumentar o risco de desenvolver o diabetes tipo 2?
Fumantes passivos prejudicam a saúde de quem inala a fumaça – Foto: Freepik

A exposição ao fumo passivo pode causar diversos problemas de saúde em adultos e crianças, incluindo:

  • Adultos: o fumo passivo pode causar doenças cardiovasculares e respiratórias, como câncer de pulmão, doença coronariana, hipertensão, aneurisma, úlcera, trombose e catarata;
  • Bebês: o fumo passivo pode causar morte súbita, baixo peso ao nascer, parto prematuro, e maior risco de acometimento respiratório e imunológico;
  • Crianças: o fumo passivo pode causar problemas respiratórios graves, como pneumonia, bronquite, asma, rinite, e infecções de vias aéreas. Crianças expostas à fumaça do cigarro também têm maior risco de desenvolver infecções pulmonares e otites.

Os fumantes passivos também podem sofrer de efeitos imediatos, como tosse, dor de cabeça, alergias e irritação nos olhos.

Parar de fumar pode reduzir o risco de desenvolver diabetes tipo 2?

Sim! Um novo resumo, desenvolvido em conjunto pela OMS, a Federação Internacional de Diabetes (IDF) e a Universidade de Newcastle, revelou que parar de fumar reduz o risco de desenvolver diabetes tipo 2 em 30 a 40% e melhora o gerenciamento dessa condição crônica.

A OMS também destaca que os benefícios de saúde imediatos e de longo prazo para as pessoas que param de fumar são:

  • Dentro de 20 minutos, o ritmo cardíaco e a pressão arterial baixam;
  • Em 12 horas, o nível de monóxido de carbono no sangue cai para o normal;
  • De duas a 12 semanas, a circulação sanguínea melhora e a função pulmonar aumenta;
  • Entre um e nove meses, a tosse e a falta de ar diminuem;
  • Em um ano, o risco de desenvolver uma doença coronariana cai pela metade (em relação a um fumante);
  • Em cinco anos, o risco de ter um acidente vascular cerebral é reduzido ao de um não fumante – cinco a 15 anos após parar de fumar;
  • Em 10 anos, o risco de câncer de pulmão cai para cerca de metade em relação a um fumante e o risco de câncer de boca, garganta, esôfago, bexiga, colo do útero e pâncreas também diminui;
  • Em 15 anos, o risco de doença cardíaca coronária é o mesmo de um não fumante.

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Complicações do diabetes associados ao tabagismo:

Tanto o uso de tabaco quanto o diabetes tipo 2 podem prejudicar a capacidade do corpo de cicatrizar feridas. Quando combinados, eles podem atrasar o processo de cicatrização, aumentando assim o risco de infecções e outras complicações, como:

  • Controle glicêmico: o tabagismo pode piorar o controle glicêmico e aumentar o risco de hipoglicemia;
  • Doenças cardiovasculares: fumar aumenta o colesterol ruim e diminui os níveis de colesterol bom, aumentando os riscos de doenças cardíacas, como infarto e acidente vascular cerebral (AVC);
  • Doenças renais: pessoas que tem diabetes e que fumam são mais propensas a desenvolver doenças renais;
  • Perda de visão ou cegueira: fumar danifica os vasos sanguíneos da retina, aumentando o risco de retinopatia diabética e perda de visão em pessoas com diabetes tipo 2;
  • Pressão alta: pessoas diabéticas e fumantes tem um risco maior de danos nos vasos sanguíneos devido à inflamação;
  • Doenças cardíacas: fumar aumenta o colesterol ruim e diminui os níveis de colesterol bom, aumentando os riscos de doenças cardíacas;
  • Infecção bucal: os efeitos nocivos do tabagismo se estendem à saúde bucal, pois dificulta a capacidade de cicatrização do corpo e aumenta o risco de complicações e infecções bucais;
  • Danos nos nervos: a inflamação associada ao tabagismo também causa danos nos nervos, também conhecidos como neuropatia diabética. Isso prejudica a circulação sanguínea e a função nervosa nos pés, aumentando o risco de úlceras nos pés, infecções e amputações de membros inferiores.

Uso da Membracel no tratamento de úlceras em pessoas com diabetes

Pessoas com diabetes apresentam maior incidência do aparecimento de lesões nos pés e nas pernas. São lesões que podem complicar e evoluir para ulceração, infecção e destruição dos tecidos profundos nos pés.

Se não tratado adequadamente e desde o início, o “pé diabético” pode levar a uma grave infecção, amputação e até mesmo a morte.

Nesses casos, o uso da Membracel é altamente recomendado, pois a membrana Membracel ajuda a manter as condições ideais para uma rápida cicatrização, permitindo a drenagem do exsudato (líquido das feridas), trocas gasosas, mantém a umidade controlada no leito da ferida, protege de infecções e isola os terminais nervosos, proporcionando alívio imediato da dor.

Com o tabagismo pode aumentar o risco de desenvolver o diabetes tipo 2?
A Membracel acelera a cicatrização das feridas em pé diabético – Foto: Vuelo Pharma

Gostou do conteúdo? Leia também quais são os sinais e sintomas do pé diabético!

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