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Como classificar/identificar a Insuficiência Venosa Crônica?

Como classificar/identificar a Insuficiência Venosa Crônica?

Publicação: 28 de agosto de 2024

Última modificação: 6 meses atrás

Você sente as pernas pesadas no final do dia? Varizes te incomodam? Essas podem ser as primeiras manifestações da Insuficiência Venosa Crônica (IVC), uma doença que afeta cerca de 40% das mulheres e 17% dos homens da população ocidental.

Mas, afinal, o que é essa doença e como ela pode ser tratada? Neste post, vamos te ajudar a entender tudo sobre essa condição!

O que é Insuficiência Venosa Crônica?

A insuficiência venosa crônica (IVC) é uma doença que dificulta a circulação do sangue nos membros inferiores.

Essa condição corre quando as válvulas nas veias das pernas não funcionam corretamente, impedindo que o sangue das pernas retorne ao coração.

Como resultado, essa disfunção causa o acúmulo de sangue nas pernas, levando a inchaço, dor, cansaço e outras complicações.

Causas da Insuficiência Venosa Crônica

A Insuficiência venosa crônica pode ser causada por uma anomalia do funcionamento venoso, associado ou não à obstrução do fluxo venoso.

Embora não exista uma causa única para a insuficiência venosa crônica, existem vários fatores de risco que podem contribuir para o desenvolvimento da doença, como:

  • Predisposição genética;
  • Excesso de peso ou obesidade;
  • Falta de exercício físico, especialmente na região da panturrilha;
  • Muitas gestações;
  • Uso de anticoncepcionais;
  • Muitas horas em pé ou sentado na mesma posição;
  • Uso de roupas muito apertadas;
  • Ser mulher;
  • Idade avançada;
  • Ter o hábito de fumar;
  • Dieta pobre em nutrientes e rica em gorduras;
  • Usar sapatos de salto alto por muito tempo;
  • Sedentarismo;
  • Idade (acima dos 50 anos);
  • Envelhecimento;
  • Compressão venosa;
  • Trombose venosa profunda (TVP).

Sintomas da Insuficiência Venosa Crônica

Os principais sintomas da insuficiência venosa crônica são:

  • Inchaço nas pernas, especialmente no final do dia;
  • Dor, queimação, sensação de peso ou de latejamento;
  • Dor na perna que piora ao ficar em pé ou sentado por muito tempo;
  • Dor que melhora com o repouso e elevação das pernas;
  • Câimbras e formigamento nas pernas;
  • Pele das pernas com aspecto de couro;
  • Coceira nas pernas e/ou pés;
  • Mudança de cor da pele ao redor dos tornozelos;
  • Úlceras, descamação e lesões na pele
  • Surgimento de vasinhos e varizes nas pernas.

Como Classificar a Insuficiência Venosa Crônica?

A classificação CEAP (Clinical-Etiology-Anatomy-Pathophysiology) é um sistema utilizado para distinguir as diferentes manifestações das doenças venosas crónicas com base em fatores clínicos, etiológicos, anatômicos e fisiopatológicos.

De acordo com a classificação CEAP, as doenças crônicas podem ser divididas em 6 categorias clínicas:

  • C0: sem sinais visíveis ou palpáveis de doença venosa
  • C1: Presença de varizes bem finas (telangiectasias ou veias reticulares)
  • C2: Varizes de calibre médio e mais visíveis (varicoses)
  • C3: Presença de inchaço (edema) na perna
  • C4: Alterações na pele, com escurecimento ou mudança da cor da pele próxima às varizes
  • C5: Sinais de úlceras ou feridas curadas e cicatrizadas;
  • C6: Presença de feridas (úlceras) ativas.

Como classificar/identificar a Insuficiência Venosa Crônica?
A forma mais comum de classificar úlceras é por meio do sistema CEAP – Foto: Divulgação Vascular Pro

Quais as Complicações da Insuficiência Venosa Crônica?

A insuficiência venosa crônica quando não tratada de forma adequada pode causar diversas complicações como trombose venosa profunda, tromboembolismo pulmonar, tromboflebite superficial, queimaduras de pele, hematomas, hiperpigmentação e parestesias.

Também há o risco de complicações dermatológicas, como escurecimento da pele, inflamações cutâneas como eczema e dermatite ocre, além de inchaços persistentes nas extremidades inferiores.

Tratamento da Insuficiência Venosa Crônica

O tratamento da insuficiência venosa crônica deve ser realizado com a orientação de um médico especialista (angiologista ou cirurgião vascular), de forma individualizada e holística.

Além disso, o acompanhamento da equipe de enfermagem, principalmente do enfermeiro estomaterapeuta (especialista em feridas), é essencial, pois o tratamento de feridas está diretamente relacionado com a qualidade de vida do paciente.

O tratamento pode incluir:

  • Elevação das pernas: elevar as pernas acima da altura do coração por pelo menos 30 minutos, para melhorar a circulação sanguínea;
  • Compressão com meias de compressão ou elásticas, para reduzir o inchaço e melhorar o retorno venoso;
  • Remédios venotônicos podem ser prescritos para aliviar os sintomas e diminuir o processo inflamatório das válvulas;
  • Medicamentos flebocinéticos e flebotômicos para melhorar a drenagem linfática e a circulação do retorno do sangue venoso;
  • Antibióticos: no caso de infecções ou úlceras na pele;
  • Anticoagulantes para prevenir a formação de coágulos nos vasos sanguíneos;
  • Terapia a laser: uma técnica minimamente invasiva que usa laser para fechar e eliminar veias danificadas;
  • Escleroterapia com espuma: uma técnica que seca a veia para diminuir os sintomas e a dilatação de veias próximas;
  • Curativos que aceleram a cicatrização: como a Membrana Regeneradora Porosa Membracel, que tem excelentes indicações para o tratamento de úlceras vasculares, pois proporciona um ambiente favorável para a recuperação, estimulando a formação do tecido de granulação e resultando na epitelização.
Como classificar/identificar a Insuficiência Venosa Crônica?
Como a Membracel funciona quando aplicado na pele – Foto: Divulgação

Prevenção da Insuficiência Venosa Crônica

Para prevenir o desenvolvimento da insuficiência venosa, é importante:

  • Manter o peso saudável;
  • Praticar exercício físico regularmente;
  • Reduzir a quantidade de sódio na dieta;
  • Evitar o sedentarismo;
  • Elevar as pernas sempre que possível e após muito tempo sentado ou em pé;
  • Usar meias de compressão;
  • Manter uma postura adequada ao sentar-se ou ficar de pé;
  • Hidratar-se adequadamente;
  • Ter uma alimentação balanceada;
  • Evitar o tabagismo;
  • Evitar roupas apertadas;
  • Hidratar a pele;
  • Alongar os músculos da panturrilha e da coxa;
  • Evitar o uso de sapatos de salto ou muito rasos;
  • Fazer acompanhamento médico regularmente.

Gostou do conteúdo? Leia o guia completo sobre tratamento de feridas vasculares!

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