Ostomia é o nome dado ao orifício criado cirurgicamente para desviar o fluxo das fezes. Após esse procedimento cirúrgico, as fezes passam a ser armazenadas por uma bolsa coletora que fica acoplada a parte externa do abdômen.
Conviver com uma ostomia tem sido a solução para milhares de pessoas que, por motivos de doença ou acidentes, passam a contar com a bolsinha para viver e manter melhor qualidade de vida. No início, ter que lidar com a rotina de uma ostomia pode ser desafiador. Mas, aos poucos, a adaptação se torna mais fácil e os cuidados com a bolsinha passam a ser apenas mais um detalhe no dia a dia.
Nesse post, separamos algumas dicas que vão te ajudar durante o período de adaptação com a bolsinha.
Convivendo com o estoma
A troca da bolsa de ostomia pode ser trabalhosa, principalmente no período de adaptação, logo após a cirurgia de criação do estoma.
A ostomia desvia o fluxo das fezes até uma abertura realizada cirurgicamente no abdômen, chamada de “estoma”. Dessa forma, as fezes passam a ser coletadas por uma bolsa removível, que deve ser higienizada ao longo do dia. Após a cirurgia, o estoma e o fluxo intestinal não podem ser controlados voluntariamente e, portanto, a bolsa precisa estar acoplada ao estoma 24 horas por dia.
Esse procedimento cirúrgico pode ser indicado em diversos casos. As situações mais comuns são perfurações no abdômen (devido a acidentes de trânsito ou acidentes com arma branca ou arma de fogo), câncer no reto ou no intestino e outras doenças, como doenças crônicas. O desvio do fluxo intestinal pode ser temporário (apenas durante o período de tratamento) ou permanente.

Alguns cuidados simples podem facilitar o dia a dia de paciente ostomizado.
Colostomia
Colostomia é o tipo de ostomia realizada no intestino grosso. É necessária quando o paciente apresenta problemas que o impedem de evacuar normalmente pelo ânus. As colostomias podem ser classificadas de acordo com a parte do intestino grosso em que o estoma é criado, sendo nomeadas como colostomia ascendente, colostomia descendente, colostomia transversa e colostomia úmida.
Ileostomia
É o tipo de ostomia intestinal que liga o intestino delgado ao meio externo. As fezes de uma ileostomia são mais líquidas e ácidas do que as eliminadas por uma colostomia. A ileostomia é realizada em situações em que a passagem das fezes pelo intestino grosso está impedida.
Urostomia
Urostomia é a cirurgia que constrói um novo caminho para saída da urina, por meio do estoma. Os condutos urinários são exteriorizados pela parede abdominal e a urina passa a ser eliminada constantemente por gotejamento.

O Gelificador da Vuelo Pharma promove mais conforto, pois ameniza o odor das fezes
Como trocar a bolsa de ostomia?
O enfermeiro estomaterapeuta da Vuelo Pharma, Antônio Rangel, separou algumas dicas para facilitar a troca e garantir que a placa fique firme, diminuindo os riscos de acidentes.
“Procure realizar a troca no período da manhã, em jejum, para evitar que o intestino funcione durante o procedimento. Lembre-se também de fazer todo o processo com calma, afinal, a pressa é inimiga da perfeição”, destaca Rangel.
Passo a passo para trocar a bolsa de ostomia
1 – O recorte da placa deve ser exatamente do tamanho do estoma. Se for maior, haverá infiltração e isso poderá irritar a pele periestoma. Se for menor, há chances da placa apertar o estoma e machucar. Portanto, desenhe o formato exato com uma caneta para, então, recortar a placa. Utilize uma tesoura pequena para facilitar o corte arredondado (tesouras para unhas de bebês são ótimas nesse caso);
2 – Retire a placa já existente com a ajuda de um pano limpo umedecido. Você pode utilizar também loções específicas para retirada de adesivos;
3 – Faça a higiene cuidadosa do estoma com água e sabão neutro, retirando todos os resíduos da região. Enxágue bem. Com um pano macio, seque bem a pele periestoma para que a placa fique fixa;
4 – Aplique o Spray de Barreira Vuelo ao redor do estoma para proteção da pele. Espere secar e coloque a nova placa, já recortada anteriormente;
5 – Faça uma leve compressão com os dedos para colar e fixar bem a placa;
6 – Para se sentir mais seguro, você pode usar cintas para ostomizados ou faixas abdominais que mantém a bolsa fixa ao corpo.
Sobre a bolsa coletora
As bolsas de ostomia têm a finalidade de armazenar fezes ou urina que, por meio de uma intervenção cirúrgica, foram desviadas do fluxo intestinal ou urinário normal.
Existem diversos tipos e modelos de bolsas de ostomia, que devem ser escolhidos conforme o tipo da ostomia, as necessidades do paciente e as especificações do estoma.
Quando devo trocar a bolsa?
A bolsa de ostomia, que pode ser de uma ou duas peças, deve ser higienizada sempre que atinja 1/3 de sua capacidade (isso ajuda a evitar vazamentos).
Como neutralizar odores e evitar desconfortos?
O Gelificador Vuelo contém óleo essencial de lavanda, que aromatiza as fezes armazenadas pela bolsa de ostomia e, ainda, facilita o esvaziamento do dispositivo. Além disso, as cápsulas gelificam os líquidos da bolsa, evitando infiltrações e vazamentos.
Mas o Gelificador faz muito mais do que apenas evitar vazamentos ou infiltrações. As cápsulas auxiliam na reinserção profissional e social do ostomizado. Após a cirurgia de criação do estoma, a pessoa passa por um período de adaptação que pode ser difícil. A rotina com a bolsinha já exige cuidados especiais e, em paralelo a isso, o recém-ostomizado precisa aprender a lidar com as inseguranças psicológicas.
Confira mais dicas para facilitar a adaptação à bolsa coletora.