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As úlceras são lesões superficiais ou profundas na pele ou nas mucosas e são, popularmente, chamadas de feridas. Podem tem diversas causas como hereditariedade, doenças pré-existentes e fatores de risco como sedentarismo e tabagismo. As lesões crônicas chegam a levar semanas e até meses para cicatrizar, prejudicando a qualidade de vida. Se não tratadas adequadamente, podem evoluir para infecções, deformidades e até mesmo amputações.

Algumas das feridas mais comuns são as úlceras arteriais e as úlceras venosas. Ambas são causadas por problemas de circulação. “Pelo sistema circulatório, o coração leva o sangue pelas artérias para todo o corpo e o caminho de retorno é feito pelas veias. As úlceras arteriais são causadas por obstrução nas artérias, diminuindo ou interrompendo o fluxo sanguíneo, e as úlceras venosas acontecem pela deficiência do sangue em retornar ao coração”, explica o enfermeiro da Membracel, Antonio Rangel.

O diagnóstico diferencial é fundamental e determinante para o tratamento e deve ser realizado por profissional capacitado – que irá observar fatores como a localização, características da lesão, quantidade de exsudato, entre outros aspectos. “Erros de diagnóstico podem prejudicar o tratamento, que é diferente em cada caso. Por isso, pode ser necessária a realização de exames complementares”, observa.

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