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Bolsa de Colostomia Infantil e Bebês: Guia de Cuidados

Bolsa de Colostomia Infantil e Bebês: Guia de Cuidados

Publicação: 17 de abril de 2019

Última modificação: 6 meses atrás

Bolsa de Colostomia Infantil e Bebês: Guia de Cuidados

Cuidar de uma bolsa de colostomia pode não parecer tarefa fácil, mas com orientação e os materiais adequados a adaptação passa a ser muito mais tranquila.

O que é colostomia infantil?

Colostomia é o tipo de estomia na qual uma abertura é criada cirurgicamente para desviar o fluxo do intestino grosso. A partir de então, as fezes são coletadas por uma bolsa externa, que fica o tempo todo colada ao abdômen.

O fluxo intestinal passa a ser involuntário e a bolsa de colostomia precisa ser esvaziada e higienizada diversas vezes ao dia.

Essa condição pode ser temporária ou permanente. Nos casos em que a bolsa é necessária por um período determinado, o fluxo intestinal será religado e voltará ao normal conforme orientações médicas. Isso ocorre em situações em que o intestino precisa passar por algum tipo de tratamento ou, então, precisa estar inativo para cicatrizar por completo.

Fases da adaptação

Em muitos casos, a cirurgia para criação do estoma é realizada logo após o nascimento devido à alguma má formação congênita. Após a cirurgia, é comum que os pais fiquem com receio de pegar o filho no colo, com medo de machucá-lo. Fique tranquilo! Você pode segurar e abraçar seu filho normalmente (a não ser que a recomendação médica seja para evitar essas manobras por um motivo específico).

Com alguns poucos ajustes, a rotina de cuidados com o bebê se torna normal – Foto: Freepik

Além disso, é importante que os pais participem do processo de troca e higienização da bolsa coletora desde os primeiros dias para que fiquem familiarizados com os cuidados com o estoma e a bolsa.

O estoma não tem terminações nervosas. Então, não se preocupe, pois seu filho não irá sentir dor quando tocar seu estoma.

Conforme a criança for crescendo, ela também deverá ser envolvida nessa rotina. Além do diálogo com os pais, aos poucos a criança deverá assumir os cuidados e a responsabilidade com a bolsinha. Essas atitudes facilitam a aceitação do estoma e diminuem medos e inseguranças que podem surgir ao longo do caminho.

Quais os cuidados?

Brincar, andar de bicicleta, nadar, ir à praia… Crianças estomizadas podem ter uma vida normal, desde que mantenham a rotina de cuidados com o estoma e a bolsinha. É preciso ensinar a criança a higienizar a bolsinha periodicamente, evitando acidentes como o vazamento do conteúdo.

A criança estomizada pode brincar e ter uma vida normal – Foto: Freepik

O acompanhamento do um enfermeiro estomaterapeuta (especialista em feridas e estomias) é importante tanto para os pais quanto para a criança. Esse profissional pode ajudar com orientações e dicas de ajustes na rotina da criança que facilitarão a adaptação da família à bolsinha.

Diferença dos cuidados em crianças

Além dos fatores físicos, para o bom desenvolvimento da criança é importante que os pais estejam equilibrados emocionalmente.

Pai, mãe e outros familiares devem refletir sentimentos de amor e tranquilidade, e não de ansiedade e insegurança.

Com o tempo, a criança aprenderá a cuidar sozinha da colostomia. Esses cuidados deverão ser passados de forma gradativa, respeitando as especificidades e limitações da criança. Comece pedindo para que seu filho ajude com tarefas simples, como buscar os materiais para a troca da bolsa, ajudar na remoção da bolsa antiga ou limpar a pele periestoma.

Em média, por volta dos 10 anos, a criança já estará apta a manter sozinha os cuidados com a bolsa de colostomia.

Alimentação adequada para crianças com colostomia

Após a colostomia, a alimentação da criança precisa ser ajustada para garantir uma digestão saudável e prevenir complicações, como gases, constipação ou diarreia. Aqui estão algumas recomendações:

  • Evite alimentos que causam gases: como feijão, brócolis, repolho e bebidas gasosas aumentam a produção de gases e causa desconforto. Para evitar isso, é importante minimizar o consumo desses itens na dieta da criança;
  • Atenção à constipação: alimentos com alto teor de fibras insolúveis, como grãos integrais e algumas frutas e vegetais crus, podem dificultar o trânsito intestinal. É indicado consumir fibras solúveis, presentes em alimentos como aveia e maçãs sem casca, que ajudam a manter o intestino regulado;
  • Manter a hidratação: após a colostomia, a criança pode perder líquidos de forma mais rápida. Por isso, é essencial garantir que ela beba bastante água ao longo do dia para evitar a desidratação.

A criança com ostomia deve mastigar muito bem os alimentos e beber bastante água – Foto: Freepik

Sugestão de uma dieta equilibrada:

  • Café da manhã: mingau de aveia com banana (cozida para reduzir gases) e suco de maçã;
  • Almoço: arroz branco com frango desfiado e purê de abóbora;
  • Lanche da tarde: iogurte natural com pedaços de mamão;
  • Jantar: sopa de legumes cozidos e bem amassados (cenoura, batata e abobrinha).

Essa dieta leve e nutritiva, ajudará a promover uma digestão saudável e minimizará possíveis complicações intestinais.

Vida com colostomia: ajudando as crianças a se adaptarem

A adaptação à colostomia pode ser um desafio emocional para as crianças. É importante fornecer apoio contínuo para que elas aceitem e compreendam o uso da bolsa de colostomia. Aqui estão algumas estratégias que podem ajudar:

  • Explicações adequadas à idade: para ajudar a criança a entender o que está acontecendo, use uma linguagem simples e amigável. Explique que a bolsa de colostomia é algo que a ajudará a se sentir melhor e que muitas outras pessoas também a usam;
  • Incorpore brincadeiras e atividades educativas: use bonecos ou desenhos para mostrar como funciona o corpo após a cirurgia e como a bolsa de colostomia ajuda. Isso pode reduzir o medo e a ansiedade da criança;
  • Incentive a independência: conforme a criança cresce, incentive-a a participar de pequenos cuidados com a colostomia, como escolher a roupa que facilita o uso da bolsa ou ajudar a preparar o local para a troca;
  • Apoio de profissionais de saúde: o acompanhamento de um psicólogo infantil pode ser importante para garantir que a criança lide bem com a nova rotina e para identificar possíveis sinais de dificuldade emocional. Além disso, outros especialistas, como enfermeiros especializados em estomaterapia, podem ensinar maneiras práticas de cuidar do estoma e da bolsa de colostomia.

Complicações potenciais e como preveni-las

Embora a colostomia em crianças seja uma solução eficaz para diversos problemas intestinais, há complicações que podem surgir. Saiba quais são as mais comuns e como preveni-las:

  • Infecções: o local ao redor do estoma pode ser suscetível a infecções se não for adequadamente higienizado. Para prevenir infecções, é fundamental lavar o estoma com água morna e sabão neutro durante as trocas de bolsa e secar suavemente com uma toalha limpa. Também é importante observar sinais de vermelhidão ou secreção, que devem ser comunicados imediatamente ao médico;
  • Prolapso do estoma: o prolapso ocorre quando o estoma se projeta para fora mais do que o normal. Para prevenir essa complicação, os pais devem evitar roupas muito apertadas na região abdominal da criança e garantir que a bolsa de colostomia esteja corretamente ajustada para não causar pressão excessiva;
  • Vazamentos: vazamentos podem ocorrer devido ao ajuste incorreto da bolsa ou desgaste da pele ao redor do estoma. O uso de cremes protetores e adesivos específicos para estomas pode ajudar a criar uma barreira que protege a pele. Além disso, o acompanhamento regular com o médico ou enfermeiro pode ajudar a ajustar o uso da bolsa conforme a criança cresce;
  • Consulta regular com o médico: manter consultas regulares com o médico ou especialista em estomas é fundamental para prevenir complicações. Esses profissionais podem monitorar o estoma, ajustar o tamanho da bolsa conforme a criança cresce e fornecer orientações sobre o cuidado diário.

Como o Gelificador e o Spray de Barreira podem ajudar?

A Vuelo Pharma desenvolve produtos que ajudam a melhorar a qualidade de vida dos estomizados.

O Gelificador para Bolsas de Estomia auxilia, principalmente, com as inseguranças relacionadas ao odor da bolsa. As cápsulas aromatizam as fezes porque contêm óleo essencial de lavanda.

O aroma agradável ajuda na inserção social da criança, que poderá se sentir tranquila para higienizar a bolsinha na escola e na casa dos amigos sem sentir vergonha ou receio pelo odor.

Além disso, gelifica os líquidos armazenados na bolsa, evitando infiltrações, vazamentos e situações constrangedoras.

Benefícios do Gelificador para Bolsas de Estomia:

  • Melhora a qualidade de vida;
  • Ajuda na reinserção social;
  • Promove mais segurança porque evita vazamentos;
  • Aumenta a autoestima por meio da aromatização do conteúdo da bolsa;
  • Facilita a adaptação à escola e às atividades diárias;
  • Ao gelificar as fezes, evita infiltrações e lesões na pele periestoma;
  • Reduz ruídos.

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Gelificador para Bolsas de Estomia – Foto: Vuelo Pharma

Já o Spray de Barreira é indicado para proteger a pele ao redor do estoma (pele periestoma), onde a bolsa é fixada. Um dos fatores que podem machucar a pele é a cola da própria bolsa de estomia. O Spray de Barreira forma uma barreira de silicone que protege a pele por até 72 horas.

Benefícios do Spray de Barreira:

  • Evita lesões causadas pelo “cola-descola” da placa da bolsa de estomia;
  • Evita irritações e lesões de pele causadas por infiltrações;
  • Evita dermatites ocasionadas pelo excesso de suor e umidade;
  • Ajuda na fixação da placa da bolsa;
  • Pode ser aplicado na pele ferida ou lesionada sem causar ardor ou desconforto;
  • Protege a pele por até 72 horas;
  • Regenera a barreira cutânea.

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O Spray de Barreira protege a pele periestoma – Foto: Vuelo Pharma

Quer saber mais sobre o Spray de Barreira? Nesse post falamos sobre outras aplicações e dicas para o seu uso do Protetor Cutâneo.

Receber o diagnóstico para utilização da bolsa de estomia pode fazer muitos pais perderem o chão. Mas é preciso entender que, aos poucos, a rotina da casa vai se adaptando à nova situação e, em pouco tempo, a bolsinha deixa de ser aquele bicho de sete cabeças e se torna o dispositivo que salvou a vida da criança. E isso merece ser comemorado, não é mesmo?

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