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Hérnia Paraestomal: uma complicação frequente após a ostomia

Hérnia Paraestomal: uma complicação frequente após a ostomia

Publicação: 30 de abril de 2024

Última modificação: 6 meses atrás

A hérnia paraestomal, também chamada de “hérnia periestoma”, é uma complicação que pode surgir após a cirurgia de ostomia. É caracterizada pela exteriorização de uma parte do intestino, formando uma protuberância na região do abdômen.

Como a hérnia paraestomal acontece?

Quando acontece o enfraquecimento nas camadas musculares que formam a parede abdominal, forma-se uma pequena abertura ou buraco, por onde os órgãos internos podem acabar sendo exteriorizados.

No caso da hérnia paraestomal, as alças do intestino “escapam” e se acumulam ao lado do estoma, formando uma protuberância na região da barriga. Essa situação é complexa e deve ser acompanhada de perto pelo cirurgião ou enfermeiro estomaterapeuta.

Portanto, a hérnia paraestomal pode causar dor, desconforto e dificuldades de movimento devido à tensão da pele ao redor do estoma.

Quais os sinais e sintomas mais comuns?

O início da hérnia paraestomal pode ser assintomático, mas quando eles existem é comum sentir:

  • Dor: causado pela distensão abdominal;
  • Sangramento: provocado pela exposição da mucosa da alça intestinal;
  • Obstrução intestinal: devido à movimentação física do intestino;
  • Aparência: após a saída (prolapso) do estoma, o volume da hérnia se torna aparente e visível;
  • Irregularidades abdominais: massas volumosas ao redor da região abdominal que dificultam a fixação da bolsa coletora;
  • Vazamentos: devido à dificuldade de fixação da bolsa, vazamentos podem acontecer com mais frequência;
  • Irritações e dermatites da pele periestoma: acontece devido aos vazamentos recorrentes.

Quais fatores aumentam os riscos da hérnia periestomal?

Alguns fatores podem aumentar as chances de um ostomizado desenvolver uma hérnia periestomal, são eles:

  • Idade avançada;
  • Várias operações;
  • Infecções no ferimento;
  • Levantar objetos pesados;
  • Obesidade;
  • Tabagismo;
  • Tosse crônica;
  • Sedentarismo;
  • Esteroides;
  • Diabetes;
  • Desnutrição;
  • Infecção periestomal;
  • Estar situado fora da região dos músculos abdominais;
  • Pouco suporte da parede abdominal;
  • Aumento na pressão abdominal (tossir, por exemplo);
  • Diminuição da firmeza do músculo;
  • Retenção urinária;
  • Problemas na construção do estoma.

Tratamento

O tratamento varia de acordo com o tamanho da hérnia do paciente e orientação do médico. Em alguns casos são tratados com medidas simples, como o uso de cintas abdominais e cintos que prendem a bolsa de colostomia.

Além disso, quando recomendada pelo médico, a prática de atividades físicas pode fortalecer a parede abdominal e reduzir as chances de complicações.

Em outras situações, uma cirurgia pode ser necessária para voltar a internalizar o intestino.

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