O processo de remoção de uma parcela de pele saudável para reposicionamento em outra região do corpo, essa lesionada, é conhecido como enxerto cutâneo. Comum em tratamentos de lesões causadas por acidentes, feridas cirúrgicas, retirada de tumores e queimaduras profundas, esse procedimento busca impedir que o meio interno fique exposto e sujeito a agentes infecciosos.
Após o procedimento, a área da qual a pele saudável foi retirada precisa de atenção para que o processo cicatricial ocorra da maneira esperada. Para proteger a região, é importante utilizar curativos antiaderentes e que acelerem a cicatrização da pele, como é o caso da Membracel. A membrana regeneradora porosa substitui temporariamente a pele e, através de seus poros, possibilita as trocas gasosas, auxiliando no processo de reepitelização.
A utilização da membrana proporciona mais conforto ao paciente, já que não é necessário realizar trocas frequentes. Além disso, protege as terminações nervosas, o que diminui instantaneamente a dor. Essas características ajudam a manter a umidade da lesão controlada e colaboram para o surgimento do tecido de granulação, auxiliando para que a região seja cicatrizada, em média, entre 7 e 10 dias.
Antônio Rangel Enfermeiro Especialista Estomaterapia e Podiatria Clinica e saúde da Família | Graduado em enfermagem pela PUC-PR | Pós-graduado em Estomaterapia (feridas, incontinência e estigmas) pela PUC-PR | Pós-graduado em Podiatria Clínica pela UNIFESP | Pós-graduado em Saúde Coletiva pela UFPR | Pós-graduado em Saúde da Família pela Faculdade Evangélica pela PR | Enfermeiro Assessor Técnico da Vuelo Pharma até 2023 | Professor convidado do curso de Estomaterapia da PUC-PR | Enfermeiro referência para tratamento de feridas e pé diabético da Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba