BLOG > 

Feridas crônicas e agudas: entenda a diferença

Feridas crônicas e agudas: entenda a diferença

Publicação: 9 de maio de 2017

Última modificação: 20 horas atrás

As feridas de pele são definidas como interrupções da integridade cutâneo-mucosa que resultam no desequilíbrio da saúde, muitas vezes impedindo ou dificultando atividades básicas do dia a dia, como a locomoção. As lesões de pele são classificadas como: feridas crônicas e agudas. Veja abaixo as características de cada uma delas.

Feridas crônicas

Quando, fisiologicamente, o processo de cicatrização não ocorre da forma esperada. Alguns autores indicam que toda ferida com mais de 6 meses é considerada lesão crônica. Geralmente, estão associadas a doenças pré-existentes, como diabetes e insuficiência venosa.

São exemplos de feridas crônicas as lesões por pressão, feridas nas pernas causadas por diabetes, feridas infectadas, úlceras varicosas, entre outras.

Feridas agudas

Em geral, a cicatrização ocorre dentro do período esperado e sem complicações. As principais causas são traumatismos, mas também podem ser feridas térmicas (queimaduras), infecciosas, químicas, vasculares, alérgicas e radioativas.

Além dessas duas classificações, as feridas podem, ainda, ser categorizadas como:

  • Superficiais: quando ocorrem na epiderme, derme ou hipoderme;
  • Profundas: quando outras estruturas são atingidas, como músculos, articulações, cartilagens, tendões, ligamentos, ossos, órgãos cavitários, etc.
  • Fechadas: quando a continuidade da pele e dos tecidos não é danificada;
  • Abertas: quando ocorre a descontinuidade e rompimento da barreira de proteção da pele, aumentando os riscos de infecção;
  • Simples: evoluem rapidamente para a cicatrização;
  • Complexas: com evolução mais lenta e progressiva, têm maior tendência para cronicidade. Quando apresentam processo infeccioso (por estarem contaminadas, colonizadas ou infectadas), podem conter tecidos desvitalizados, exsudação abundante e odor característico.

As feridas complexas são lesões que não alcançam cicatrização num período de até 8 semanas – Foto: Adobe Stock

Afinal, qual é a diferença entre Ferida Crônica e Ferida Aguda?

As feridas agudas podem ocorrer repentinamente, como uma incisão cirúrgica, uma queimadura ou qualquer outro tipo de trauma que resulta em uma ferida aberta.

Em circunstâncias saudáveis, as feridas cicatrizam no tempo esperado dos estágios de cicatrização: hemostasia, inflamação, proliferação e remodelação.

Quando às feridas crônicas, podem ser definidas como feridas que demoram para cicatrizar após quatro semanas do ferimento, pois não conseguem progredir nos estágios normais de cicatrização e geralmente são sinais de um problema subjacente de saúde ou nutrição.

Feridas crônicas e agudas: entenda a diferença
Feridas crônicas normalmente demoram para cicatrizar – Foto: Adobe Stock

Úlceras venosas e arteriais, úlceras diabéticas, especialmente pé diabético e úlceras por pressão são apenas alguns exemplos de tipos de feridas crônicas.

Quanto ao tratamento de feridas agudas, é simples, muitas vezes consistindo na limpeza adequada da ferida, uso de curativos e, quando necessário, aplicação de antibióticos tópicos.

Já as feridas crônicas, exigem tratamentos mais complexos, como o uso de terapias avançadas de cicatrização, acompanhamento contínuo e, em muitos casos, intervenções cirúrgicas para remover tecidos desvitalizados.

Tratamento de Feridas Agudas

O tratamento de feridas agudas segue uma abordagem simples, já que essas lesões cicatrizam dentro do tempo esperado. O primeiro passo é a limpeza adequada da ferida para remover qualquer sujeira ou material estranho que possa causar infecções. Em seguida, é aplicada uma cobertura protetora, como um curativo, para manter a área protegida de novos traumas e contaminações.

Além disso, é importante garantir a proteção da pele ao redor da ferida. Produtos como cremes hidratantes ou pomadas antibióticas podem ser usados para evitar que a pele fique ressecada ou irritada, o que ajuda a prevenir infecções. Também é importante trocar os curativos regularmente, mantendo sempre a ferida limpa e seca.

Com esses cuidados básicos, a recuperação costuma ser rápida e eficiente. O corpo é capaz de seguir seu processo natural de cicatrização, restaurando o tecido lesionado em algumas semanas, sem maiores complicações. Em muitos casos, a orientação médica não é necessária, exceto se houver sinais de infecção, como inchaço, vermelhidão e presença de pus ou secreção.

Feridas crônicas e agudas: entenda a diferença
A limpeza adequada da ferida com PHMB reduz o risco de infecções secundárias e complicações durante o processo de cicatrização – Foto: Adobe Stock

Tratamento de Feridas Crônicas

O tratamento de feridas crônicas é muito mais complexo e exige uma abordagem multidisciplinar. Em casos como úlceras varicosas ou feridas no pé de pessoas diabéticas, são utilizados métodos avançados, como o uso da Membracel Membrana Regeneradora Porosa, que cria um ambiente ideal para a regeneração dos tecidos e protege a ferida contra agentes externos. Essa tecnologia é indicada para acelerar a cicatrização, principalmente em feridas que se tornam difíceis de fechar.

Outro método essencial é a terapia compressiva, especialmente em casos de insuficiência venosa. Essa técnica ajuda a melhorar a circulação sanguínea, diminuindo o inchaço e facilitando a cicatrização da ferida.

Além disso, curativos especializados que controlam a umidade da ferida e evitam a proliferação de bactérias são fundamentais para o sucesso do tratamento. O estomaterapeuta, profissional especializado no tratamento de feridas, desempenha um papel importante, monitorando o progresso e ajustando as terapias conforme necessário.

Para garantir uma cicatrização completa, é indispensável tratar as condições subjacentes, como diabetes e problemas de circulação. Sem o controle dessas doenças, a ferida tende a se manter aberta e propensa a infecções. Por isso, o tratamento deve ser holístico, abordando tanto a lesão quanto a saúde geral do paciente.

Produtos Inovadores para Cicatrização de Feridas

O tratamento de feridas, especialmente crônicas, vem avançando com o uso de curativos inovadores. Um exemplo é o uso da Membracel, uma membrana regeneradora que acelera a cicatrização de feridas crônicas ao fornecer uma barreira protetora e promover a regeneração da pele.

A membrana age como uma segunda pele, protegendo a ferida de agentes externos e reduzindo o risco de infecção. Além disso, estimula a regeneração celular, permitindo que a pele se reconstrua de maneira mais rápida e eficiente.

Diferença entre Ferida Crônica e Ferida Aguda
A Membrana Regeneradora Porosa Membracel acelera a cicatrização de lesões de pele – Foto: Vuelo Pharma

O uso da Membracel pode ser indicado para o tratamento de feridas que não cicatrizam, como úlceras venosas e feridas do pé de pacientes diabéticos. Com o uso de membranas regeneradoras, o tempo de cicatrização pode ser significativamente reduzido, proporcionando maior qualidade de vida ao paciente.

Gostou do conteúdo? Leia também sobre como manter a pele saudável e o tratamento eficaz durante o frio!

Você será direcionado ao site de nosso parceiro oficial onde poderá comprar online os produtos da Vuelo Pharma com toda segurança.

MAIS POSTS

© 2025 All Rights Reserved.

MEMBRACEL

Membrana Regeneradora Porosa

GELIFICADOR

Para Bolsas de Estomia

SPRAY DE BARREIRA

Protetor Cutâneo