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Membros Inferiores: Estrutura, Feridas Comuns e Tratamento Eficaz

Membros Inferiores: Estrutura, Feridas Comuns e Tratamento Eficaz

Publicação: 2 de dezembro de 2024

Última modificação: 7 meses atrás

Membros Inferiores: Estrutura, Feridas Comuns e Tratamento Eficaz

Seja para correr, caminhar ou apenas buscar estabilidade em momentos de descanso, nossas pernas e pés são essenciais para manter nossa movimentação.

Cuidar da saúde dos membros inferiores é fundamental para garantir nossa mobilidade e qualidade de vida, especialmente diante de dificuldades como feridas e lesões de pele.

Vamos entender mais sobre como proteger e fortalecer essa parte tão importante do corpo.

Anatomia e Estrutura dos Membros Inferiores

Os membros inferiores do corpo humano, também conhecidos como extremidades inferiores, são formados por cintura pélvica, coxa, perna e pé.

O corpo humano é constituído por 62 ossos, dos quais 30 pertencem aos membros inferiores: 1 osso na coxa, 3 ossos na perna e 26 ossos no pé.

Os ossos e músculos dos membros inferiores são maiores e mais fortes do que os dos membros superiores, o que é necessário para as funções de sustentação de peso e equilíbrio.

Tipos de Feridas Comuns nos Membros Inferiores

Existem vários tipos de feridas nos membros inferiores, incluindo:

  • Úlceras venosas: são feridas causadas por má circulação nas veias das pernas, essas feridas geralmente são superficiais, e podem demorar a cicatrizar;
  • Úlceras arteriais: são feridas causadas por má circulação nas pernas e costumam ser profundas e dolorosas, apresentando dificuldade para cicatrizar;
  • Úlceras diabéticas: são feridas causadas por danos aos nervos e vasos sanguíneos das pernas, que costumam ser bastante dolorosas e difíceis de tratar;
  • Úlceras por pressão: são feridas que se formam devido à pressão contínua sobre a pele e são frequentemente encontrados nos calcanhares, nádegas e quadris.

Fatores de risco para feridas nas extremidades inferiores:

  • Diabetes: o diabetes pode prejudicar os nervos e os vasos sanguíneos, o que pode levar à má circulação e dificuldades na cicatrização de feridas;
  • Má circulação: problemas de circulação nas pernas podem atrasar o processo de cicatrização de feridas; 
  • Obesidade: o excesso de peso pode exercer pressão sobre a pele, aumentando o risco de úlceras por pressão;
  • Tabagismo: o hábito de fumar pode comprometer os vasos sanguíneos, tornando a cicatrização de feridas mais difícil;
  • Imobilidade: a falta de movimento pode provocar pressão na pele e aumentar o risco de úlceras por pressão;
  • Idade: os adultos mais velhos são mais propensos a desenvolver feridas nas extremidades inferiores.

Diagnóstico de Feridas Crônicas nos Membros Inferiores

O diagnóstico de feridas crônicas nos membros inferiores, requer a identificação da causa e a classificação do tipo de ferida, além de uma avaliação aprofundada das condições subjacentes do paciente.

O primeiro passo no diagnóstico consiste em verificar se a ferida é classificada em úlceras venosas, úlceras arteriais, úlceras diabéticas ou úlceras de pressão. Cada tipo de ferida apresenta características específicas e está associado a diversas condições subjacentes, como insuficiência venosa, diabetes mellitus, aterosclerose ou imobilidade.

É importante ressaltar que, embora algumas feridas possam ter origem em traumas, a cicatrização lenta costuma estar relacionada a problemas vasculares, metabólicos ou imunológicos que ainda não foram diagnosticados.

Uma avaliação clínica detalhada, que inclui a análise do histórico médico do paciente e um exame físico minucioso, é fundamental para identificar os fatores que podem estar impedindo a cicatrização.

Membros Inferiores: Estrutura, Feridas Comuns e Tratamento Eficaz
Doppler vascular nos membros inferiores – Foto: Divulgação

Em alguns casos, exames complementares, como ultrassonografia Doppler, arteriografia ou angiografia, podem ser necessários para avaliar a circulação sanguínea e a gravidade da insuficiência arterial ou venosa.

O diagnóstico precoce é crucial para o sucesso do tratamento, pois quanto antes a causa da não cicatrização for identificada, mais eficazes serão as intervenções.

Além disso, a identificação correta do tipo de ferida permite a escolha de terapias adequadas, desde o controle de infecções até o uso de curativos específicos, como a Membrana Regeneradora Porosa Membracel.

Tratamentos Eficazes para Feridas nos Membros Inferiores

O tratamento de feridas nos membros inferiores varia de acordo com o tipo de ferida, a causa da ferida e a condição de saúde do paciente. No entanto, alguns tratamentos comuns para feridas nas extremidades inferiores, incluem:

  1. Desbridamento: é um procedimento para remover tecido morto ou necrosado da ferida, permitindo que o tecido saudável cresça e a cicatrização ocorra de forma mais eficaz. O desbridamento pode ser feito de forma mecânica, autolítica ou cirúrgica, por um profissional especializado no tratamento de feridas;
  2. Curativos específicos: são utilizados de acordo com o tipo e estágio da ferida, para manter um ambiente úmido adequado para a cicatrização, acelerando o processo regenerativo e proporcionando proteção contra infecções;
  3. Controle de infecção: o uso de antibióticos tópicos ou sistêmicos, juntamente com uma boa higiene da ferida, pode ajudar a prevenir ou tratar infecções. A monitorização regular da ferida é fundamental para detectar sinais de infecção, como vermelhidão, calor ou secreção purulenta.

O tratamento de feridas nas extremidades inferiores requer um acompanhamento constante. Somente profissionais de saúde capacitados podem ajustar o tratamento conforme a evolução da ferida, garantindo que complicações sejam evitadas e que o paciente receba os cuidados adequados.

Nos casos de úlceras venosas, arteriais, diabéticas ou de pressão, o acompanhamento do médico ou enfermeiro não apenas otimiza a cicatrização, mas também atua na prevenção de recorrências e complicações mais graves, como amputação.

Benefícios do Uso de Membracel no Tratamento de Feridas em Membros Inferiores

A Membrana Regeneradora Porosa Membracel acelera a cicatrização da pele e tem proporcionado excelentes resultados no tratamento de úlcera de membros inferiores.

Membros Inferiores: Estrutura, Feridas Comuns e Tratamento Eficaz
Benefícios da Membracel – Foto: Vuelo Pharma

Por conter poros, a membrana permite a drenagem do excesso de exsudato (secreção da ferida) e favorece as trocas gasosas. Esses dois fatores auxiliam na formação do tecido de granulação, etapa essencial do processo de cicatrização da pele.

Outro fator importante é que a membrana protege as terminações nervosas, aliviando a dor logo após a primeira aplicação. A Membracel é indicada para o tratamento de diversos tipos de lesão, principalmente as de difícil cicatrização.

Cuidados e Prevenção de Feridas nos Membros Inferiores

A prevenção de feridas nos membros inferiores, especialmente em pessoas com condições crônicas, como diabetes e insuficiência venosa, depende de cuidados especiais, como:

  1. Higienização e hidratação da pele: limpar diariamente a área ao redor da ferida com água morna e sabão neutro, além de aplicar hidratantes, ajuda a manter a barreira cutânea saudável e protegida contra rachaduras e ressecamento, que podem evoluir para lesões;
  2. Inspeção dos pés e pernas: para quem tem maior risco de desenvolver feridas, como diabéticos, verificar se há áreas de vermelhidão, inchaço, rachaduras ou cortes permite que problemas sejam detectados antes de se tornarem graves;
  3. Uso de calçados adequados: o uso de sapatos confortáveis, que não pressionem áreas sensíveis ou causem atrito, é uma medida importante para evitar feridas nos pés;
  4. Controle de doenças crônicas: o controle rigoroso de condições como diabetes, hipertensão e insuficiência venosa, ajuda a prevenir feridas. Isso inclui seguir as orientações médicas sobre medicamentos, dieta e prática de atividades físicas que favoreçam a circulação sanguínea;
  5. Elevação das pernas: pessoas com problemas circulatórios, como insuficiência venosa, elevar as pernas regularmente ajuda a melhorar o fluxo sanguíneo, reduzindo o risco de inchaço e desenvolvimento de úlceras venosas;
  6. Uso de meias de compressão: para quem sofre de má circulação, o uso de meias de compressão pode ajudar a melhorar o fluxo venoso, prevenindo o acúmulo de sangue nas pernas e, consequentemente, a formação de úlceras venosas;
  7. Evitar o tabagismo: o hábito de fumar prejudica a circulação e dificulta o processo de cicatrização, aumentando o risco de desenvolvimento de feridas crônicas nos membros inferiores;
  8. Consultas regulares: visitas regulares ao médico ou enfermeiro são essenciais, principalmente para quem tem maior predisposição ao desenvolvimento de feridas. Os profissionais de saúde podem identificar precocemente alterações que indiquem riscos e recomendar tratamentos preventivos.

Curativos Avançados: Comparação entre Alginato e Membracel

Curativos avançados, como alginato e Membracel, são amplamente utilizados por suas propriedades específicas que ajudam a otimizar o processo de cicatrização.

Curativo de Alginato

Os curativos de alginato são derivados de algas marinhas e têm uma alta capacidade de absorção, o que os torna ideais para feridas com grande exsudato, como úlceras venosas, úlceras diabéticas e feridas cavitarias (também chamadas de “tunelares”).

Ao entrar em contato com os fluidos da ferida, eles formam um gel macio que ajuda a manter um ambiente úmido e a promover o desbridamento autolítico.

Membrana Regeneradora Porosa Membracel

A Membracel é uma membrana regeneradora porosa feita de celulose, altamente eficaz na cicatrização de feridas de difícil tratamento, como feridas em pacientes diabéticos, úlceras venosas ou arteriais e lesões traumáticas. Sua estrutura porosa permite a passagem de oxigênio e a troca de líquidos, promovendo um ambiente ideal para a regeneração tecidual e acelerando o processo de cicatrização.

Além disso, quando indicado pelo profissional de saúde, a Membracel pode ser associada a outros tratamentos, como bota de unna e espumas de transposição, otimizando ainda mais o tratamento.

Contudo, cada curativo tem indicações específicas e deve ser indicado pelo profissional de saúde com base no tipo de ferida, nível de exsudato e estágio da cicatrização.

Quer saber mais? Descubra por que as feridas surgem nas pernas!

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